Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. De Lula a Bolsonaro, assim é Valdemar Costa Neto | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Rudolfo Lago

2024: a anti-odisseia de Marçal

Rudolfo Lago

Viramos um país triste...

Rudolfo Lago

Você pode fumar baseado?

Rudolfo Lago

Pequenas legendas, grandes negócios

Rudolfo Lago

Pimenta no Leite é refresco?

Opinião

De Lula a Bolsonaro, assim é Valdemar Costa Neto

Rudolfo Lago

Rudolfo Lago

9/11/2021 12:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Reprodução

Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Reprodução
Em março de 2004, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi o responsável por uma das primeiras grandes crises internas no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Numa entrevista, Valdemar pedia explicitamente a cabeça do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Valdemar dizia então que Palocci precisava sair porque "não entendia nada de economia". Há algumas semanas, Valdemar Costa Neto estava envolvido em confusão semelhante, ainda que as cabeças que mirava agora não fossem talvez tão importantes quanto era a de Palocci em 2004. O presidente do PL pedia a demissão de toda a diretoria do Banco do Nordeste. Ou seja, o presidente daquele que deverá ser o novo partido do presidente Jair Bolsonaro para disputar as eleições no ano que vem é um grande especialista em fogo amigo. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. No caso especialmente da crise com Palocci lá no começo do primeiro mandato de Lula, os problemas de Valdemar Costa Neto estavam relacionados com insatisfações em torno de algo que de novo está bem na moda nos corredores do poder na Esplanada dos Ministérios: a liberação de emendas orçamentárias. O PL estava insatisfeito com o ritmo da maquininha de liberação de grana movida na época por Palocci. Em 2002, quando Lula se deu conta de que precisaria fazer gestos à direita para ampliar seu eleitorado e conseguir vencer as eleições, foi o mesmo PL que se abre agora a Bolsonaro que ele procurou. O PL de Valdemar era então o partido do empresário José Alencar, que virou vice de Lula. O partido tinha, então, Anderson Adauto no Ministério dos Transportes, que acabou envolvido nas denúncias do mensalão. Valdemar Costa Neto também se envolveu nas mesmas denúncias e chegou a ser condenado pelo Supremo. Anderson Adauto foi substituído no Ministério dos Transportes por Alfredo Nascimento, que também se envolveu em denúncias. Há um vídeo de 2018 que anda circulando agora no qual Bolsonaro lembra que Valdemar foi condenado no mensalão. Bolsonaro está no vídeo ao lado de Gustavo Bebianno, o primeiro ministro que ele demitiu de seu governo. Bebianno não é mais aliado de Bolsonaro. Morreu amargurado em 2020. Bolsonaro agora está ao lado de Valdemar Costa Neto.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

valdemar costa neto Jair Bolsonaro José Alencar pl Alfredo Nascimento Luiz Inácio Lula da Silva Gustavo Bebianno Anderson Adauto

Temas

Governo Opinião Colunistas Coluna Democracia
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Fascismo 4.0

Democracia indiferente e fascismo pós-algoritmos

2

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Política internacional

Trump: a revolução que enfrentou os limites da realidade

5

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES