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Marcus Pestana
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16/4/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]A terceira, ética e moral. A Lava Jato e congêneres revelaram um submundo marcado por um patamar inacreditável de corrupção em escala industrial, institucionalizada e endêmica. Isso abalou profundamente a confiança no sistema político, já frágil, dentro da sociedade brasileira, gerando um perigoso abismo, o que pode ser fatal para a nossa democracia.
A quarta, institucional. A exposição negativa do Supremo Tribunal Federal, os conflitos entre os poderes, as polarizações entre Ministério Público, Congresso, Poder Executivo e Judiciário, alimentaram uma insegurança que não faz nada bem à necessária estabilidade para que o país construa seu futuro.
Por último, a cultural. A combinação das várias crises simultâneas deu margem ao nascimento de um caldo de cultural marcado por uma mescla de radicalismo, sectarismo, intolerância, desconfiança, falta de canais de diálogo e desânimo. Vamos combinar que não é o ambiente ideal para uma escolha serena e madura sobre o futuro.
Estamos a seis meses das eleições presidenciais. A questão seminal é: de que o Brasil precisa? Mais radicalismo, mais instabilidade, mais intolerância? Ou ao contrário, serenidade, experiência comprovada, competência testada, capacidade de diálogo e visão de futuro?
O bom da democracia é que nas eleições o poder é devolvido aos seus verdadeiros donos, os cidadãos eleitores. Está em nossas mãos pavimentar os caminhos para a construção do futuro do país. Oxalá façamos as escolhas certas. Não é hora de apagar o incêndio com gasolina.
Do mesmo autor:
<< Dias que fazem a História << A reviravolta na sucessão mineira
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