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Marcus Pestana
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28/8/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26
 [fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 777/2017 que substitui a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) nas operações do BNDES, apontando no rumo da democratização da taxa de juros, na maior transparência nas relações Tesouro Nacional e BNDES, na redução dos subsídios que a sociedade transfere para as empresas dentro da política de incentivo aos investimentos.
A experiência recente demonstra a ineficácia de certas políticas de indução ao desenvolvimento. O recente Programa de Sustentação do Investimento (PSI) consumiu em cinco anos R$ 500 bilhões que poderiam ter ido para saúde, educação, saneamento ou segurança e, no entanto, as taxas de investimento (FBKF) caíram, e o Brasil experimentou a maior recessão de sua história.
A medida revela uma visão renovada do capitalismo contemporâneo. Precisamos nos libertar do capitalismo cartorial, da cultura da "sociedade da meia-entrada", da tutela estatal, e acordar para o empreendedorismo, a inovação, a competitividade, a inserção na economia global, além de respeitar as sinalizações de mercado.
A redução dos subsídios é necessária neste momento de grave crise fiscal. Não é justo o contribuinte transferir renda para empresas que são subsidiadas e não investem com capital próprio. Não é justo que o patrimônio dos trabalhadores, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que arca com o abono salarial e o seguro desemprego, seja remunerado muito abaixo das taxas de mercado.
A aprovação da MP 777 é mais um passo para a retomada do desenvolvimento. Que a política não atrapalhe.
[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 777/2017 que substitui a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) nas operações do BNDES, apontando no rumo da democratização da taxa de juros, na maior transparência nas relações Tesouro Nacional e BNDES, na redução dos subsídios que a sociedade transfere para as empresas dentro da política de incentivo aos investimentos.
A experiência recente demonstra a ineficácia de certas políticas de indução ao desenvolvimento. O recente Programa de Sustentação do Investimento (PSI) consumiu em cinco anos R$ 500 bilhões que poderiam ter ido para saúde, educação, saneamento ou segurança e, no entanto, as taxas de investimento (FBKF) caíram, e o Brasil experimentou a maior recessão de sua história.
A medida revela uma visão renovada do capitalismo contemporâneo. Precisamos nos libertar do capitalismo cartorial, da cultura da "sociedade da meia-entrada", da tutela estatal, e acordar para o empreendedorismo, a inovação, a competitividade, a inserção na economia global, além de respeitar as sinalizações de mercado.
A redução dos subsídios é necessária neste momento de grave crise fiscal. Não é justo o contribuinte transferir renda para empresas que são subsidiadas e não investem com capital próprio. Não é justo que o patrimônio dos trabalhadores, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que arca com o abono salarial e o seguro desemprego, seja remunerado muito abaixo das taxas de mercado.
A aprovação da MP 777 é mais um passo para a retomada do desenvolvimento. Que a política não atrapalhe.
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