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Paulo Castelo Branco
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16/12/2016 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32
[fotografo]Beto Barata/PR[/fotografo][/caption]É certo que a relação promíscua entre empresários e governantes vem de longa data e, até então, encobertas por doações previstas em lei quando o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, como um dos nossos maiores criminalistas, iluminou a salvação dos seus clientes com a denominação de "caixa 2" para justificar doações ilícitas. A maioria dos participantes do "mensalão do PT" foi condenada e, os que não sofreram punições, reagruparam seus parceiros e criaram as contabilidades secretas junto com outras formas de repartir o dinheiro afanado do povo.
Deu no que deu; a Justiça, o Ministério Público, a Receita Federal e as polícias Federal e Civil especializaram seus profissionais na investigação da corrupção disseminada em todos os escalões de governos e voltaram a processar os malfeitores que hoje se contam em centenas. Não se deve esquecer que são costumeiras as acusações contra inocentes que, por estarem no meio contaminado acabam sendo levados à prisão e a julgamento por crimes que não cometeram. Esperam que a Justiça prevaleça, mas já estarão condenados politicamente.
Sabe-se que políticos, seguindo as regras legais, receberam recursos provenientes de empresas conceituadas. Esses homens públicos estão sendo massacrados pela mídia sem a possibilidade de defesa imediata, pois desconhecem as acusações do Ministério Público e as delações dos corruptores que vazam diariamente com nomes dos que receberam dinheiro legal.
No meio deste imbróglio, muitos desejam eleições indiretas, diretas, golpes de esquerda ou direita, renúncia coletiva e milagres que não irão acontecer. O que devemos, nesta hora, é preservar a democracia, a paz social, a paciência, a tolerância, o controle da economia e deixar o presidente cumprir a sua missão constitucional, e não tirar o seu retrato do lugar, mesmo com semblante sério que é o ideal para quem está preocupado com o rumo do país.
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