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15/9/2013 | Atualizado 10/10/2021 às 16:41

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Segundo a maioria das estatísticas publicadas nos livros de História, a Segunda Guerra Mundial causou, ao longo de cerca de cinco anos, a morte de 60 milhões de seres humanos - algo em torno de 40 milhões de civis e 20 milhões de militares. Fiquei a pensar nestes números ao ler uma interessante frase de Tom Stoppard: "A guerra é o capitalismo sem luvas". Inspirado por este singular pensamento, comecei a fazer algumas contas sobre quantos semelhantes nossos morrem a cada ano vítimas de circunstâncias que só a ganância em seu grau mais elevado pode explicar. Comecei pela poluição do ar. Sim, pela fumaça e partículas que todos nós respiramos a cada dia. Só sob esta rubrica morrem 3 milhões de pessoas a cada ano. Para se ter uma ideia da gravidade do problema, calculou-se que 64 mil vidas seriam poupadas anualmente só em São Paulo, Cidade do México, Santiago e Nova York  se a emissão de partículas fosse devidamente controlada - o que não acontece por óbvio desprezo pela vida humana. Há também o problema do saneamento básico. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 900 crianças morrem por hora no mundo em consequência de doenças causadas pela falta de um simples esgoto. Faça as contas: 900 crianças por hora são 21.600 por dia, ou um pouco mais de 7,8 milhões por ano. Como vivemos em um mundo no qual gasta-se US$ 1,4 trilhão a cada ano só em armas, não se fale em falta de recursos - o problema é excesso de desprezo mesmo! E a fome? Segundo a ONU, mais de 1 bilhão de seres humanos passam fome, e outros 3 bilhões estão desnutridos. Mas fiquemos só com as crianças abaixo de cinco anos de idade: calculou-se que a cada cinco segundos uma delas morre de fome pelo mundo afora. Uma criança morta a cada cinco segundos são 12 por minuto, ou 720 por hora, ou 17.280 por dia - o que dá algo em torno de 6,3 milhões delas por ano, vítimas da fome sobre o solo de um planeta tão rico! Resolvi limitar minhas contas a estas três rubricas: poluição, saneamento básico e fome. Poderia ir muito além, mas concluí que aí estão três problemas que somente continuam a envergonhar a humanidade por conta da mais pura ganância e do mais abjeto desprezo pela vida humana - são casos emblemáticos. Mas vamos lá: se somarmos aquelas três milhões de vítimas da poluição às 7,8 milhões de crianças vítimas da falta de saneamento básico e às outras 6,3 milhões que morrem de fome alcançaremos 17,1 milhões de mortes a cada ano. Isto dá 85,5 milhões de mortes a cada cinco anos. Só para lembrar: a Segunda Guerra Mundial, no mesmo período de tempo, causou a morte de 60 milhões de pessoas - umas 25 milhões a menos! Achei que a Segunda Guerra Mundial foi pouco para os objetivos deste texto. Resolvi somar as 19 milhões de vítimas da Primeira Guerra Mundial. Aí a conta ficou deste jeito: Primeira Guerra Mundial + Segunda Guerra Mundial = 79 milhões de vítimas ao longo de uns 10 anos. E: ganância e insensibilidade de alguns poucos nos nossos tão pacíficos dias = 85,5 milhões a cada cinco anos, ou 6,5 milhões a mais na metade do tempo! Dizem os historiadores que Hitler suicidou-se em Berlim, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial. Eu discordo. Hitler está vivo e atuante como nunca, recebendo homenagens as mais diversas até mesmo de suas futuras vítimas - afinal, como dizia Diderot, "não se pode recusar uma espécie de consideração a um grande criminoso".
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capitalismo ONU poluição fome guerra Adolf Hitler OMS saneamento básico Segunda Guerra Mundial subnutrição primeira guerra mundial tom stoppard

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