Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Por que parou?

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Por que parou?

Congresso em Foco

4/8/2005 10:38

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A oposição ganhou mais munição contra o governo na CPI dos Correios durante depoimento do coordenador-geral de Operações Sistêmicas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Edgard Lange. O agente admitiu que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, determinou a suspensão das investigações na estatal quando a apuração se aproximava da diretoria de Tecnologia dos Correios. Afastado do cargo desde o surgimento das primeiras denúncias, o diretor do departamento, Eduardo Monteiro, teria sido indicado pelo secretário-geral do PT, Sílvio Pereira.

"Confesso que no dia 16 de maio, quando fizemos o último relatório, estávamos nos aproximando dessa área (diretoria de Tecnologia). No dia seguinte recebemos a ordem do ministro para parar", contou Lange.

Segundo o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), os setores de Tecnologia e de Operações seriam os principais focos de corrupção na estatal, por meio de processos licitatórios fraudulentos. A denúncia foi reforçada pelo ex-funcionário dos Correios Maurício Marinho. Os dois são acusados de participar de um esquema de corrupção na empresa.

Lange negou a acusação de Jefferson de que a agência estaria por trás da gravação que detonou todo o escândalo. De acordo com ele, a Abin investigou os Correios entre os dias 5 de abril e 16 de maio, quando teria recebido determinação do ministro para interromper os trabalhos. Nesse período, afirmou, os agentes não teriam sequer chegado ao nome de Marinho. Eles teriam produzido, no entanto, 16 relatórios sigilosos sobre o caso.

A CPI dos Correios também ouviu ontem o ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Jairo Martins de Souza, responsável pela gravação em que Marinho aparece embolsando R$ 3 mil em troca de favorecimento em processo licitatório. Jairo alegou que participou da encenação movido por "espírito jornalístico" e "patriotismo".

Conhecido por ter gravado o vídeo em que o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz pede propina ao bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Jairo apresentou versão diferente da relatada pelo empresário Arthur Wascheck Neto, mandante confesso da gravação. Diferentemente do que disse Wascheck, o ex-agente da Abin contou que, desde o início, havia a intenção de repassar o vídeo à imprensa.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

A segunda baixa

O dia do publicitário

PMDB não vai salvar Lula, alerta Simon

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

2

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

3

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

4

MANOBRA NA CÂMARA

Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação

5

PRERROGATIVAS PARLAMENTARES

Câmara dos Deputados aprova PEC da Blindagem

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES