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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha, Flávia Said, Lauriberto Pompeu
23/3/2020 | Atualizado às 21:26
> Congresso reage contra suspensão de contrato de trabalho sem compensação O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (23) que a medida provisória que suspende contratos de trabalho por até quatro meses precisará ser corrigida pelo governo. "Em algum lugar da burocracia tiraram parte da medida provisória. Nós conversamos com a equipe econômica em relação a essa medida provisória, mas ela diverge daquilo que está publicado. É claro que, para tratar da suspensão do contrato de trabalho, tem que estar vinculado a uma solução, estar vinculado a uma solução para resolver a questão dos empregos", disse durante evento promovido pelo BTG Pactual. A participação de Maia foi por videoconferência.Publicamos a 1a MP com medidas de proteção ao emprego, a #MP927 traz a desburocratização de itens já previstos na CLT. Ainda essa semana publicaremos o outro texto com tudo que tem impacto fiscal, como a antecipação de seguro-desemprego. Nenhum trabalhador ficará desassistido. pic.twitter.com/n55mZMs0L4
- Bruno Bianco Leal (@brunobiancoleal) March 23, 2020
O presidente da Câmara declarou que a MP virou "uma crise desnecessária". Ele disse acreditar que o governo ajustará a medida para dar auxílio financeiro ao trabalhador. "Uma crise desnecessária, tenho certeza de que temos que construir rapidamente com a equipe econômica a outra medida provisória ou uma sinalização clara para solucionar a questão dos empregos. Da forma como isso ficou, é uma forma de insegurança sobre a relação de trabalho entre empregador e empregado", afirmou.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também se manifestou sobre a MP. Em nota, ele afirmou que "o Executivo, de fato, precisa analisar com cuidado e apresentar soluções que garantam o funcionamento das empresas e a manutenção dos empregos no País nesse momento que, sabemos, é gravíssimo.
Leia a nota do presidente do Senado na íntegra
Um dos vice-líderes do governo no Congresso, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), defende que o Executivo complemente a medida provisória para que o funcionário receba algum tipo de compensação. De acordo com a MP, publicada ontem à noite no Diário Oficial da União, o empregador poderá combinar algum tipo de pagamento ao funcionário no período, mediante acordo entre as partes. Serão assegurados apenas benefícios, como a manutenção do plano de saúde.
Na semana passada, Ricardo Barros propôs à equipe econômica que fosse permitida a suspensão de contrato, mas com o pagamento do seguro-desemprego, benefício que não está contemplado na MP. "Entendo os argumentos da área econômica, que está calculando o impacto financeiro da nossa proposta. Mas temos de apaziguar a sociedade neste momento", disse Ricardo Barros, que foi ministro da Saúde no governo Michel Temer, ao Congresso em Foco. "Estou trabalhando com o governo para que seja feita uma complementação da MP, porque, do jeito que está, o patrão está protegido, mas o empregado, não", emendou.
O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sugere que o Congresso devolva a MP sem mesmo apreciá-la. "Os presidentes Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre não devem aceitar essa MP de Bolsonaro. Ela precisa ser devolvida. Devemos cobrar soluções lúcidas para o povo brasileiro, em especial aos trabalhadores mais pobres. Se aceitarem, atuarei na linha de frente contra a aprovação", escreveu Randolfe no Twitter, que apelidou a medida de "MP da morte".
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