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Lula é recebido por Xi Jinping e defende parceria com América Latina

Sem mencionar diretamente os Estados Unidos, Lula criticou a imposição de tarifas unilaterais e elogiou os esforços da China.

Congresso em Foco

13/5/2025 | Atualizado às 7:53

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O presidente Lula foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente da China, Xi Jinping, nesta terça-feira (13), em uma cerimônia no Grande Palácio do Povo, em Pequim. A visita marca a quarta viagem oficial de Lula ao país asiático a segunda desde que reassumiu a Presidência.

Lula e Xi Jinping passam em revista a tropas chinesas

Lula e Xi Jinping passam em revista a tropas chinesasRicardo Stuckert/PR

Ao lado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, o presidente brasileiro assistiu a um desfile militar e cumprimentou os membros das delegações junto a Xi. Após a solenidade, os líderes se reuniram em um encontro ampliado com suas comitivas, onde foram discutidos temas estratégicos e assinados atos de cooperação bilateral.

A visita de Lula à China tem como objetivo central ampliar as relações comerciais entre os dois países. Até o momento, já foram anunciados R$ 27 bilhões em investimentos de empresas chinesas no Brasil. Há a expectativa de que 16 atos de cooperação entre protocolos, memorandos e anúncios sejam assinados durante a passagem da comitiva brasileira por Pequim. Outros 32 acordos seguem em negociação.

Multilateralismo

Os governos também devem divulgar uma declaração conjunta reforçando o compromisso com o multilateralismo, a reforma da governança global e soluções pacíficas para conflitos internacionais.

Na abertura do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), Lula fez um forte apelo à união dos países latino-americanos e caribenhos, defendendo maior protagonismo no cenário global e criticando as desigualdades históricas da região.

"Ou nós nos juntamos entre nós e procuramos parceiros que queiram, junto conosco, construir um mundo compartilhado, ou a América Latina continuará sendo uma região que representa a pobreza", afirmou o presidente. Ele disse ainda que o futuro da região não depende de potências como EUA, China ou União Europeia, mas da própria decisão dos latino-americanos de "ser grandes ou pequenos".

Sem mencionar diretamente os Estados Unidos, Lula criticou a imposição de tarifas unilaterais e elogiou os esforços multilaterais da China, em um claro aceno ao lado chinês da recente guerra comercial entre as duas potências.

Investimentos na América Latina

No mesmo evento, o presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que guerras tarifárias e medidas unilaterais não trazem benefícios e apenas isolam os que as praticam. Embora não tenha citado nome de qualquer país, ele fazia referência às medidas adotadas por Donald Trump nos Estados Unidos. Xi Jinping defendeu a cooperação global como caminho para enfrentar os desafios atuais e ressaltou que "o hegemonismo só resultará no enfrentamento de si próprio".

Xi Jinping anunciou uma nova linha de crédito de 66 bilhões de yuans (US$ 9,2 bilhões) para projetos de desenvolvimento na América Latina e no Caribe. Também declarou que pretende ampliar a compra de produtos da região e facilitar investimentos de empresas chinesas.

Além do aspecto econômico, o líder chinês prometeu intensificar o intercâmbio cultural e educacional, com a realização de "temporadas de arte latina e caribenha" e a ampliação de bolsas de estudo para estudantes e professores da região. Ele também anunciou que cinco países latino-americanos passarão a ter isenção de visto para entrada na China os nomes ainda não foram divulgados.

Líderes de esquerda

A agenda de Lula em Pequim incluiu reuniões com cinco autoridades importantes, entre elas três líderes chineses: o presidente Xi Jinping, o primeiro-ministro Li Qiang e o presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional, Zhao Leji. Também se encontrou com os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do Chile, Gabriel Boric ambos alinhados à esquerda.

A visita de Lula à China reforça sua estratégia de política externa baseada na diplomacia Sul-Sul, buscando diversificar as alianças do Brasil e fortalecer blocos alternativos às grandes potências ocidentais.

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