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Senado Federal
Congresso em Foco
2/9/2025 16:10
Durante a oitiva no Senado Federal nesta terça-feira (2), o ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro, teve o seu canal no YouTube removido. Ele prestava esclarecimentos à Comissão de Segurança Pública, presidida pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), sobre supostas irregularidades no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022, quando anunciou a remoção do canal.
O episódio se deu enquanto Tagliaferro mantinha um diálogo com o senador Jorge Seif (PL-SC) sobre serem, constantemente, punidos pelo ministro Moraes por terem cometido o que chamaram de "crimes de opinião" e crimes de "crítica".
Antes de responder a um questionamento feito por Seif, Tagliaferro interrompeu sua fala para comunicar o ocorrido: "Senador, só me repete a pergunta que eu vou dizer para o senhor o que aconteceu agora, tá? Alexandre de Moraes acabou de derrubar o canal no YouTube meu, que estava retransmitindo toda essa audiência aqui no Senado, tá? Ele acabou de derrubar. Nesse momento, o pessoal que está trabalhando lá para retransmitir, levar essa informação para o povo, Moraes acabou de derrubar o canal no YouTube. Ele vai derrubar o de todo mundo, então".
O ex-assessor, residindo atualmente na Itália, é investigado pela Polícia Federal por violação de sigilo funcional e obstrução de investigações, em razão do vazamento de mensagens ligadas ao gabinete de Moraes, e enfrenta pedido de extradição.
A audiência acontece em paralelo ao julgamento do ex-presidente Bolsonaro e outros sete réus do chamado "Núcleo 1" da tentativa de golpe de Estado, conduzido pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República sustenta que Bolsonaro e aliados conspiraram para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva após a derrota eleitoral de 2022.
Durante a sessão, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que a oitiva tinha como objetivo aprofundar denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes, incluindo acusações de uso de uma "milícia paralela" no TSE para interferir no pleito eleitoral.
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