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Câmara dos Deputados
Congresso em Foco
19/12/2025 9:16
Após ter mandato na Câmara cassado, o ex-deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que apenas agiu da forma como seus eleitores esperavam. Eduardo esgotou o número regimental de faltas permitido e teve a perda de mandato determinada na quinta-feira (18) pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Eduardo também agradeceu aos apoiadores e reiterou que a perda de mandato valeu a pena.
"Valeu a pena ter, pela primeira vez, conseguido levar consequências reais pra esses ditadores. Pra mim, o que fica, na verdade, é uma medalha de honra. Não é a perda de um mandato. E eu tenho certeza que essa história não acabou."
Segundo o ex-deputado, sua carreira política não termina com a perda de mandato. "Eu vou continuar sendo a mesma pessoa. Porque o que faz você me seguir não é um diploma na parede. E certamente, com apenas 41 anos de idade, ainda haverá muitos capítulos dessa linda história que a gente escreve junto", garantiu.
Cassação de Eduardo
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março. Embora seja investigado em inquérito que apura suspeita de lobby contra instituições brasileiras, o parlamentar não possui condenação judicial.
A perda do mandato ocorreu por motivo administrativo: o então deputado ultrapassou o limite de faltas previsto no regimento da Câmara. Pelas regras internas, a Mesa Diretora só é obrigada a declarar o abandono do mandato em março, quando a Secretaria-Geral da Mesa consolida o levantamento oficial de presenças. No entanto, deputados da base governista pressionaram pela antecipação da decisão, uma vez que a possibilidade de compensar as ausências já era matematicamente inviável.
Por se tratar de cassação de natureza administrativa, Eduardo não perde seus direitos políticos e permanece apto a disputar novos cargos eletivos, inclusive a reeleição, em 2026.
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