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Congresso em Foco
12/2/2019 | Atualizado às 20:21
> Bolsonaro e outros 141 ex-deputados poderão se aposentar com até R$ 33,7 mil
> Onyx contesta reforma da Previdência com 40 anos de contribuição: "Será muito diferente"
"A equipe econômica segue com uma meta de garantir uma economia de pelo menos R$ 1 trilhão num período de dez anos. Segundo técnicos do Ministério da Economia, a ideia é que as modificações que venham a ser definidas pelo presidente sejam feitas de forma a garantir essa economia mínima de recursos", diz trecho do texto publicado por Valdo Cruz. O repórter lembra ainda que a proposta em gestação no governo vai estabelecer mecanismos de ajuste automático de modo a garantir o equilíbrio do sistema previdenciário no futuro, sem que seja necessário aprovar, de forma complementar, uma outra proposta de emenda à Constituição. Um desses dispositivos defende que a idade mínima de aposentadoria seja elevada quando também o for a expectativa de vida no Brasil. Uns mais iguais A proposta também vislumbra regras próprias de aposentadoria para policiais federais e civis, em que a idade mínima e o tempo de contribuição da categoria seriam diferentes dos demais contribuintes. Segundo reportagem publicada no último sábado (9) pelo jornal O Globo, a idade mínima diferenciada para os policiais é projetada em 55 anos, para homens e mulheres. São várias as possibilidades de texto a ser submetido ao Congresso nos próximos meses - e, nesse sentido, Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) têm levado a público declarações divergentes sobre o assunto. Mas, segundo o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Antonio Augusto de Queiroz, colunista deste site, todas elas serão mais "duras" do que a natimorta proposta do antecessor de Bolsonaro, o emedebista Michel Temer. "A versão que vazou da reforma [...] é mais dura que a proposta pelo ex-presidente Michel Temer. Porém, ainda passará pelo crivo do presidente e também do Congresso, que poderá modificá-la em vários aspectos, especialmente a unificação de idade entre homens e mulheres. Ela dá caráter previdenciário aos soldos e pensões das Forças Armadas, proíbe novas adesões aos regimes previdenciários destinados a detentores de mandatos eletivos e estende seus termos automaticamente aos estados e municípios, se no prazo de dois anos esses entes não adequarem seus regimes próprios", diz o diretor do Diap em artigo (leia).> Reforma incluirá militares, diz secretário da Previdência: "Ninguém vai ficar de fora"
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