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Governo prepara aposentadoria com 62 anos para homens e 57 para mulheres, a partir de 2022

Congresso em Foco

12/2/2019 | Atualizado às 20:21

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Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, durante o  Fórum de Davos, em janeiro de 2019. Alan Santos / PR[/fotografo]

Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, durante o Fórum de Davos, em janeiro de 2019. Alan Santos / PR[/fotografo]
Uma versão já fechada da reforma da Previdência vai sugerir ao Congresso, como alternativa, idade mínima de 62 anos para homens e de 57 para mulheres como um dos critérios de aposentadoria. Com validade a partir de 2022, tais idades mínimas são defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), e serão incluídas na proposta a ser enviada aos parlamentares pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. Mas, se depender do ministro, homens e mulheres só poderia se aposentar com a mesma idade, aos 65 anos - algo que enfrenta a divergência de Bolsonaro, postular de uma idade mínima menor para as mulheres. Essa idade unificada viria depois de uma regra de transição (para os limites de idade de 62 e 57 anos) que poderia ser de 10, 15 ou 20 anos. As informações foram publicadas nos blogs dos jornalistas Vicente Nunes (Correio Braziliense) e Valdo Cruz (grupo Globo) no final da tarde desta terça-feira (12). Técnicos da equipe econômica temem a rejeição da proposta por ela ser mais dura do que a natimorta proposta de reforma previdenciária apresentada pelo ex-presidente Michel Temer no transcorrer dos anos de 2017 e 2018. Embora o texto do governo Temer tivesse fixado a mesma idade mínima para homens e mulheres agora negociado por Guedes, o tempo de transição era menor - segundo o texto formulado na gestão anterior, seriam necessários cinco anos para se chegar ao novo critério; agora, três. O texto em elaboração pela equipe de Paulo Guedes passa apenas por ajustes antes de ser encaminhado à Câmara, por onde iniciará tramitação. A ideia é apresentar a proposição a Bolsonaro tão logo ele deixe o hospital Albert Einstein, onde está internado desde 28 de janeiro para a retirada da bolsa de colostomia. Não há previsão de alta, mas há a expectativa de que o presidente volte ao trabalho fora do hospital já na próxima sexta-feira (15).

> Bolsonaro e outros 141 ex-deputados poderão se aposentar com até R$ 33,7 mil

> Onyx contesta reforma da Previdência com 40 anos de contribuição: "Será muito diferente"

"A equipe econômica segue com uma meta de garantir uma economia de pelo menos R$ 1 trilhão num período de dez anos. Segundo técnicos do Ministério da Economia, a ideia é que as modificações que venham a ser definidas pelo presidente sejam feitas de forma a garantir essa economia mínima de recursos", diz trecho do texto publicado por Valdo Cruz. O repórter lembra ainda que a proposta em gestação no governo vai estabelecer mecanismos de ajuste automático de modo a garantir o equilíbrio do sistema previdenciário no futuro, sem que seja necessário aprovar, de forma complementar, uma outra proposta de emenda à Constituição. Um desses dispositivos defende que a idade mínima de aposentadoria seja elevada quando também o for a expectativa de vida no Brasil. Uns mais iguais A proposta também vislumbra regras próprias de aposentadoria para policiais federais e civis, em que a idade mínima e o tempo de contribuição da categoria seriam diferentes dos demais contribuintes. Segundo reportagem publicada no último sábado (9) pelo jornal O Globo, a idade mínima diferenciada para os policiais é projetada em 55 anos, para homens e mulheres. São várias as possibilidades de texto a ser submetido ao Congresso nos próximos meses - e, nesse sentido, Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) têm levado a público declarações divergentes sobre o assunto. Mas, segundo o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Antonio Augusto de Queiroz, colunista deste site, todas elas serão mais "duras" do que a natimorta proposta do antecessor de Bolsonaro, o emedebista Michel Temer. "A versão que vazou da reforma [...] é mais dura que a proposta pelo ex-presidente Michel Temer. Porém, ainda passará pelo crivo do presidente e também do Congresso, que poderá modificá-la em vários aspectos, especialmente a unificação de idade entre homens e mulheres. Ela dá caráter previdenciário aos soldos e pensões das Forças Armadas, proíbe novas adesões aos regimes previdenciários destinados a detentores de mandatos eletivos e estende seus termos automaticamente aos estados e municípios, se no prazo de dois anos esses entes não adequarem seus regimes próprios", diz o diretor do Diap em artigo (leia).  

> Reforma incluirá militares, diz secretário da Previdência: "Ninguém vai ficar de fora"

> Novo comandante do Exército quer militares fora da reforma da Previdência

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