Entrar
Cadastro
Entrar
{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 27661, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":27661}" }
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
23/6/2018 | Atualizado às 15:25
O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio De Janeiro, sentenciou o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Jonas Lopes Junior, a sete anos de prisão. Jonas Lopes e seu filho, o advogado Jonas Lopes Neto, também terão de devolver R$ 13,3 milhões aos cofres públicos. O ressarcimento estava previsto no acordo de delação premiada de Lopes Junior, que forneceu informações que levaram a prisões de outros conselheiros do TCE-RJ e de empresários do transporte público, nas operações Quinto do Ouro e Ponto Final. As investigações também levaram à operação Cadeia Velha, desdobramento da Ponto Final, que prendeu a cúpula do MDB do Rio de Janeiro.
Jonas Lopes Junior cumprirá um ano e meio de prisão domiciliar em Minas Gerais, com tornozeleira eletrônica. Depois, o ex-presidente do TCE-RJ terá de prestar dois anos e meio de serviços comunitários, com carga horária de 15 horas por semana, devendo ficar em casa aos fins de semana e feriados. Depois, a pena passa a ser no regime aberto, com comprovação mensal de atividades.
A sentença de Jonas Lopes Neto é de três anos de prestação de serviços à comunidade, também por 15 horas semanais.
Esquema
As operações deflagradas a partir das delações de Jonas Lopes resultaram nas prisões de cinco outros conselheiros do Tribunal de Contas fluminense e de empresários ligados ao setor do transporte público, entre eles Jacob Barata Filho, também conhecido como "rei do ônibus".
O esquema descoberto pelas investigações funcionou por quase vinte anos no Rio. Entre 1999 e 2016, o Tribunal de Contas dava decisões favoráveis em troca de pagamentos mensais de ao menos R$ 50 mil. O Ministério Público Federal (MPF) apontou que os crimes cometidos foram corrupção, evasão de divisas, organização criminosa e lavagem de ativos.
Outros envolvidos
A sentença proferida por Bretas também condena o empresário Álvaro Novis a cinco anos e seis meses de prisão e a devolver R$ 17 milhões aos cofres públicos, em dez parcelas de R$ 1,7 milhão. Ele terá um ano e seis meses de prisão domiciliar e prestação de serviços à comunidade por 40 horas semanais durante mais três anos e meio.
Jorge Luiz Mendes também foi condenado a pagar R$ 460 mil e cumprir cinco anos de reclusão em regime semiaberto. Edimar Moreira Dantas, que também era réu no processo, recebeu perdão judicial. Segundo a decisão, sua participação no crime teve menor importância e sua colaboração foi relevante para o esclarecimento dos fatos.
Os cerca de R$ 30 milhões que os condenados terão de devolver devem ser depositados em uma conta judicial. O dinheiro ficará sob guarda da Justiça Federal até ter outra destinação.
* Com informações da Agência Brasil
<< Gilmar solta pela terceira vez Jacob Barata, empresário preso junto com cúpula do PMDB do Rio
Tags
Temas
LEIA MAIS
SEGURANÇA PÚBLICA
dinheiro público
PF mira desvio de emenda parlamentar que iria para hospital no RS
POLÊMICA NO SENADO
Senado vota eleição a cada 5 anos e mandato maior para parlamentar
Câmara dos Deputados