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História mal explicada

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4/6/2019 | Atualizado 5/6/2019 às 17:30

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Senador Mecias de Jesus (PRB-RR). rrFoto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Senador Mecias de Jesus (PRB-RR). rrFoto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Pedro Ivo* Quem quer que analise a chamada "tentativa de fraude", na eleição da Mesa do Senado, se possuir uma mínima capacidade de raciocínio irá entender que o senador Mecias de Jesus (PRB-RR) não tem como estar envolvido. Essa "briga" deve ser classificada como pertencente a "cachorro grande". A primeira pergunta a ser formulada, numa apuração isenta e justa, deve ser: se é de apenas 81 senadores, o total de integrantes daquela Casa, por que José Maranhão (MDB-PB), que presidiu a sessão, e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que a secretariou, assinaram 82 cédulas de votação? A parte estranha do episódio começa ali. A segunda questão indaga: como um senador eleito por estado quase sem peso político, isolado no extremo norte do país, que não tinha proximidade com qualquer dos figurões daquela casa congressual, chega assim, de chofre, e busca alterar, por conta própria, a eleição do presidente da mesa? Como ele poderia agir sozinho? Essa história não entra na cabeça de ninguém! Claro que os principais envolvidos estão atrás de boi de piranha. Desejando purgar seus erros, e evitar mancha na projeção da instituição, apontando personagem que entra na história empurrado pelas mais sórdidas intenções de velhos personagens. Além do mais, desde que chegou à Brasília, a fim de tomar posse, Mecias de Jesus declarou aos quatro cantos sua simpatia pela candidatura do acreano Davi Alcolumbre (DEM-AP), afinal eleito, justamente por entender que ele traduzia, naquele instante, o sentimento de mudança manifestado pela população. As imagens do pleito mostram o presidente da sessão, José Maranhão, rasgando as duas cédulas comprometedoras e enfiando-as no bolso do paletó. Maranhão era exposto, diariamente, como dos maiores defensores da candidatura Renan Calheiros. Ele e seu secretário na eleição, Fernando Bezerra Coelho. Interessante constatar que, na ocasião da votação, registrou-se "equívoco". Foram entregues 80 envelopes e 82 cédulas eleitorais. Quatro senadores deixaram de votar, entre eles, Renan Calheiros (MDB-AL), que desistiu de concorrer ao cargo na votação final, e Jader Barbalho (MDB-PA). A tendência é arquivar a investigação, segundo informam pessoas ligadas ao corregedor da Casa, Roberto Rocha (PSDB-MA). Este, inclusive, irá concluir o mandato como corregedor em junho e já decidiu que não irá renová-lo, pois sofreu "grande desgaste político". Pessoas ligadas ao corregedor comentam que o relatório por ele produzido irá apontar Mecias de Jesus como responsável. Assim, é muito fácil! Vamos ver se é possível provar. Mostrar um senador de primeiro mandato, vindo de Roraima, alterar todos os procedimentos do Senado para fraudar eleição cujo resultado será o que ele deseja. Fazer o presidente, na condução dos trabalhos, assinar 82 cédulas de votação, quando deveriam ser somente 81, entregar somente 80 envelopes, quando deveriam ser 81, e entregar, ainda, oitenta e duas cédulas de votação, numa eleição em que quatro participantes não votaram. Somente 77 senadores foram às urnas, num universo de 81. Com tal genialidade, o praticante de tal golpe, sozinho, certamente iria tentar a presidência da República, numa próxima jogada. *Jornalista pernambucano, formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) >>Depois do Centrão, Senado vira motivo de preocupação para Bolsonaro  >>Juízes consideram inadmissível participação de Toffoli em pacto com Bolsonaro, Maia e Alcolumbre   
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Renan Calheiros presidência do Senado José Maranhão Davi Alcolumbe candidatos à presidência do senado Pedro Ivo Mecias de Jesus corregedoria do senado

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