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O recado de quem foi (e não foi) às urnas

Congresso em Foco

1/11/2016 | Atualizado às 12:23

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João Paulo Borges * Contabilizados os votos nas 57 cidades brasileiras onde ocorreu segundo turno, a classe política tem um grande desafio pela frente: interpretar o recado dos eleitores que compareceram ou não às urnas. Uma coisa é certa: a insatisfação com os políticos e o desinteresse de grande parte da população pela política têm aumentado eleição após eleição. Reflexo disso é o crescente percentual de votos nulos, brancos e abstenção em todo o país - foi de 26,5% em 2012 e, neste ano, passou para 32,5%. Dos 32,9 milhões aptos a votar em municípios onde houve segundo turno, quase de 7,1 milhões não apareceram (21,6% do eleitorado). Dos que foram, 2,7 milhões votaram nulo (12,41% dos votos) e outros 936 mil optaram pelo branco (4,28% dos votos). [caption id="attachment_269540" align="alignright" width="390" caption=""Desencantamento crescente": especialista alerta sobre rejeição de brasileiros à política "][fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em Florianópolis, uma das capitais onde a disputa foi a mais acirrada, o fenômeno do "não voto" somou 93.527 registros - pouco mais de 51 mil abstiveram-se de escolher o próximo prefeito. No Rio de Janeiro, a realidade foi ainda mais emblemática: o número de pessoas que se abstiveram foi maior do que os votos do segundo colocado, 1,3 milhões de pessoas - somadas aos que votaram nulo ou branco, ultrapassam a votação do primeiro colocado.   Pelo visto, para milhões de brasileiros foi-se o tempo em que votar era um dever cívico, um direito que deveria ser valorizado e exercido com consciência. Não votar ou anular tem sido uma opção que ganha cada vez mais adeptos. Lamentavelmente o que assistimos é a um crescente desencantamento do eleitor com a política e os representantes. Na avaliação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, há um "estranhamento" entre cidadãos e os políticos. Como mudar este cenário? Uma pergunta de difícil resposta, mas que sem dúvida passa pela tão falada e sonhada profunda reforma política. Uma nova comissão especial para discutir o tema foi instalada recentemente na Câmara dos Deputados. Mais um colegiado entre tantos que já debateram o assunto e pouco avançaram. Espera-se que diante dos altos números de abstenções e votos nulos e brancos nas eleições 2016, os nobres congressistas pensem bem antes de pautarem apenas mudanças fictícias que não transformem para valer o sistema eleitoral e político brasileiro. 2018 é logo ali e o eleitor deu seu recado. * Jornalista e especialista em ciência política.   Mais sobre crise política Mais sobre Eleições 2016
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