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Congresso em Foco
23/10/2006 | Atualizado às 23:34
O segundo bloco do debate da TV Record começou com o presidente Lula questionando o seu adversário, Geraldo Alckmin, sobre uma suposta paralisia do governo em São Paulo. "Cláudio Lembo está paralisando as obras por causa do processo eleitoral", afirmou Lula. Alckmin rebateu declarando que o estado de São Paulo, há 12 anos, tem déficit zero. "Eu reduzi imposto. O Governo vai terminar esse ano com déficit zero. Se o candidato quiser discutir o governo de São Paulo, nós vamos discutir, mais isso aqui é uma eleição presidencial", alfinetou.
"O estado tem em caixa hoje 10 bilhões de reais. Um dos problemas da economia brasileira é o fato da economia não crescer. O candidato Lula está destruindo a indústria brasileira. O vice de Lula, que é um industrial, está estudando montar uma fábrica na China", complementou o tucano.
Em resposta, Lula disse que a carga tributária em São Paulo subiu e que a economia brasileira está longe de ser perfeita. "O PSDB quebrou o país. Ainda devolvemos 15 bilhões de dólares ao FMI para eles não darem palpite na vida brasileira como eles davam no governo de vocês", afirmou o presidente.
"Eu gostaria que o candidato Lula citasse o que aumentou. Eu posso citar duzentos produtos que eu reduzi o imposto, declarou Alckmin. "Ele aumento o PIS, Confins, Pasep, e o pior, aumentou para aquele que é menor. Ele acha que a economia está uma beleza. Eu acho que o Brasil está ficando para trás. Não é possível a gente achar normal que Argentina cresça 9% e nós, 2", declarou Alckmin.
O tucano ainda questionou o presidente sobre os R$ 100 milhões relativos ao suposto superfaturamento no aeroporto de Congonhas. Lula afirmou que não existe nenhum julgamento do Tribunal de Contas. "Não dá para resolver as denúncias durante o processo eleitoral. As instituições vão dar conta das denúncias. Não ficará pedra sobre pedra porque nós vamos apurar. Eu não tenho medo de apurar. Esse é o dado concreto e objetivo". Lula voltou a falar da economia. "Precisamos falar das coisas boas da economia brasileira. Eu quero um crescimento longo, duradouro", disse o presidente.
Alckmin disse que as obras foram pagas. "Os estudos mostram que o dinheiro desviado, menos de 1% é recuperado". O tucano questionou sobre os R$ 10 milhões de cartão de crédito, "metade disso retirado da boca do caixa". "Por que não abre os cartões de crédito da Presidência da República?", questionou o tucano.
"A maior parte das despesas está no Siaf. A transparência do nosso governo está estampada na imprensa brasileira, no Congresso Nacional. Eu ainda sonho que o Brasil ainda vai ter uma operação Mãos Limpas", respondeu Lula.
Lula retomou a questão da educação. "Qual é a proposta de Alckmin para a educação?", questionou Lula. "Alckmin ressaltou: "Nós fizemos o Prouni antes". "Minha proposta é investir na educação básica, ensino infantil, ensino fundamental, ensino médio. Vou fazer o que eu fiz como governador: ampliei as escolas técnicas", respondeu o tucano.
Lula ressaltou o aumento, de oito para nove anos, do tempo das crianças nas escolas, o aumento das extensões universitárias. O presidente disse que vai levar para cada cidade pólo do país uma escola técnica. O presidente Lula afirmou que o "Fundeb vai injetar mais R$ 2 bilhões na educação".
Alckmin declarou: "A educação foi para trás. Todas as escolas técnicas foram paralisadas. A educação básica não saiu do lugar. Não se deu um passo a mais na questão educacional".
Alckmin retomou a questão da saúde. O tucano questionou por que Lula cortou R$ 1, 5 bilhão no ano passado da saúde. Lula disse que aumentou o número de médicos da família, agência de saúde, farmácia popular. "Investimento de R$ 300 milhões nos hospitais de emergência, além dos hospitais universitários". Lula destacou a saúde bucal em seu governo. "Nós estamos dando cidadania às pessoas", ressaltou.
Alckmin disse que nunca o país viveu uma crise tão grande e citou o hospital de Bom Sucesso no Rio de Janeiro. "O fato é que a saúde piorou. Os mutirões acabaram". Lula afirmou que o governo federal está repassando mais dinheiro para a saúde e que está contratando quase três mil funcionários no Rio de Janeiro.
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