Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mario Coelho
28/8/2013 16:10
[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Líderes do PT, PSB, PDT e PCdoB apresentaram nesta quarta-feira (28) um projeto de decreto legislativo sobre o plebiscito da reforma política. A proposta trata de três temas - financiamento de campanha, participação pela internet e coincidência de eleições - e passou a tramitar oficialmente hoje na Câmara. Apesar da intenção dos quatro partidos, a consulta não deve valer para 2014.
O projeto apresentado hoje e assinado pelos líderes do PT, José Guimarães (CE), do PDT, André Guimarães (CE), do PCdoB, Manuela D´Ávila (RS), e do PSB, Beto Albuquerque (RS), ainda tem um longo caminho até ser promulgado. Primeiro, vai ser distribuído a pelo menos uma comissão permanente, a de Constituição e Justiça (CCJ). Depois precisa ser aprovada pelo plenário e seguir para o Senado, onde terá o mesmo trâmite.
Depois do o projeto aprovado e promulgado pelo Congresso - convocar um plebiscito é prerrogativa dos parlamentares -, começa a contar o prazo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciar o processo da consulta. De acordo com o tribunal, são necessários pelo menos 70 dias para montar a estrutra necessária e consultar a população. Após o resultado, deputados e senadores apresentam projetos para fazer valer a vontade dos eleitores.
Para as mudanças valerem para 2014, todo esse processo precisaria ocorrer até 5 de outubro, um ano antes do próximo pleito. Mesmo com menos de dois meses para o prazo, líderes dos partidos entedem que existe tempo para isso. O presidente do PT, Rui Falcão, defendeu que o plebiscito deva valer para o próximo ano. Depois de apresentarem o projeto, os líderes foram até o Palácio do Planalto entregar a proposta à presidenta Dilma Rousseff, que tinha apresentado uma sugestão no mês passado.
"Esse é o nosso esforço. Agora temos que dar celeridade. O mais difícil fizemos [conseguir as assinaturas]. Para nos, é central ouvir a população sobre a reforma", disse Guimarães. "Se for para este ano melhor, se não, estamos na luta", afirmou o presidente do PCdoB, Renato Rabelo. "A reforma política é o tema central. Viemos uma crise de representatividade e do modo de participação do proceso eleitoral", completou.
No projeto apresentado, são apresentadas três perguntas aos eleitores. A primeira é sobre o financiamento das campanhas eleitorais. São dadas três opções: se os eleitores concordam com que empresas façam doações, com a doação de pessoas físicas e com o financiamento público exclusivo. As outras questões são sobre a participação poplar pela internet e a coincidência de eleições majoritárias e proporcionais.
Mais sobre a reforma políticaTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos
Relações exteriores
Senado dos EUA aprova projeto que derruba tarifa contra o Brasil
TENTATIVA DE GOLPE
Entenda em 10 pontos o recurso de Bolsonaro contra a condenação no STF