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eleições 2024
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
28/9/2024 | Atualizado às 17:15
 
 
 Em relação ao gênero, a distorção também prevalece. Os homens, que representam 66% das candidaturas, receberam R$ 3,9 bilhões (73,65%) até o momento. E as mulheres, que somam 34% das candidaturas, ficaram até agora com R$ 1,4 bilhão (26,35%).
Para Amanda Brito, estrategista e relações institucionais do 72horas, as distorções na distribuição dos recursos são promovidas pelos próprios partidos políticos.
"As candidaturas sempre nos questionam sobre quanto e quando receberão o valor do fundo eleitoral. A distribuição entre as candidaturas é definida pela regra criada pelo partido, respeitando a resolução. No entanto, de acordo com a estratégia político-eleitoral adotada pelo partido, pode ser que algumas candidaturas principalmente femininas e de pessoas negras não recebam nada ou uma quantia irrisória", avalia. "O fato de a candidatura ter preenchido o formulário de solicitação para recebimento do fundo eleitoral não significa que será aprovado", acrescenta.
Em relação ao gênero, a distorção também prevalece. Os homens, que representam 66% das candidaturas, receberam R$ 3,9 bilhões (73,65%) até o momento. E as mulheres, que somam 34% das candidaturas, ficaram até agora com R$ 1,4 bilhão (26,35%).
Para Amanda Brito, estrategista e relações institucionais do 72horas, as distorções na distribuição dos recursos são promovidas pelos próprios partidos políticos.
"As candidaturas sempre nos questionam sobre quanto e quando receberão o valor do fundo eleitoral. A distribuição entre as candidaturas é definida pela regra criada pelo partido, respeitando a resolução. No entanto, de acordo com a estratégia político-eleitoral adotada pelo partido, pode ser que algumas candidaturas principalmente femininas e de pessoas negras não recebam nada ou uma quantia irrisória", avalia. "O fato de a candidatura ter preenchido o formulário de solicitação para recebimento do fundo eleitoral não significa que será aprovado", acrescenta.
 Os partidos que informaram maior repasse aos seus candidatos até o momento são o PL (R$ 855 milhões), o PSD (R$ 600 milhões), o União Brasil (R$ 565 milhões), o MDB (R$ 531 milhões) e o PT (R$ 493 milhões).
Os partidos que informaram maior repasse aos seus candidatos até o momento são o PL (R$ 855 milhões), o PSD (R$ 600 milhões), o União Brasil (R$ 565 milhões), o MDB (R$ 531 milhões) e o PT (R$ 493 milhões).
 Dono do maior eleitorado do país, o estado de São Paulo é responsável por 19,79% dos recursos recebidos pelos candidatos até agora. Pouco mais de R$ 1 bilhão foram destinados a candidaturas paulistas. As candidaturas mineiras receberam R$ 496 milhões, as fluminenses, R$ 434 milhões, as baianas, R$ 316 milhões, e as paranaenses, R$ 306 milhões.
Dono do maior eleitorado do país, o estado de São Paulo é responsável por 19,79% dos recursos recebidos pelos candidatos até agora. Pouco mais de R$ 1 bilhão foram destinados a candidaturas paulistas. As candidaturas mineiras receberam R$ 496 milhões, as fluminenses, R$ 434 milhões, as baianas, R$ 316 milhões, e as paranaenses, R$ 306 milhões.
 Campeões em financiamento
[caption id="attachment_591898" align="aligncenter" width="729"]
 
Campeões em financiamento
[caption id="attachment_591898" align="aligncenter" width="729"] Ricardo Nunes tem a segunda campanha mais cara, de acordo com informações prestadas ao TSE. Perde apenas para Guilherme Boulos, cuja candidatura já recebeu R$ 50 milhões. Fotos: Divulgação/Agência Câmara[/caption]
 
As campanhas mais caras, de acordo com as declarações prestadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o momento, são as dos candidatos à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) e Ricardo Nunes (MDB), postulante à reeleição. Boulos informou ter recebido R$ 50,6 milhões. Nunes, R$ 44 milhões. Em terceiro lugar aparece o candidato a prefeito do Rio de Janeiro Alexandre Ramagem (PL), com R$ 26 milhões. Ele é seguido pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), com R$ 21,3 milhões.
Nome controverso da disputa em São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) não figura entre as campanhas mais caras, segundo declaração ao TSE. Marçal informou ter recebido até agora R$ 5,9 milhões. Todos de doações privadas.
Os candidatos à reeleição ficaram com 20,4% dos recursos até agora. Isso representa R$ 1,1 bilhão. As candidaturas a prefeito já receberam ao menos R$ 3 bilhões. Desse total, R$ 2,5 bilhões foram para homens.
Consulte a distribuição dos recursos entre os candidatos
Fundos eleitoral e partidário
O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, conhecido como fundo partidário, tem como finalidade auxiliar nas despesas cotidianas das legendas. Ele é formado por multas e penalidades financeiras, conforme estabelecido pelo Código Eleitoral e outras legislações pertinentes, além de recursos designados por lei. Também inclui doações de pessoas físicas realizadas diretamente em contas específicas e dotações orçamentárias da União. Neste ano, os partidos têm à sua disposição R$ 1,1 bilhão.
Conforme a legislação vigente, 5% do total do fundo partidário devem ser distribuídos igualmente entre todos os partidos com estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Os restantes 95% são repartidos proporcionalmente de acordo com os votos recebidos por cada partido na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, respeitando as exigências da cláusula de desempenho.
O fundo eleitoral, ou Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), foi criado pelas Leis nº 13.487/2017 e 13.488/2017. Com a proibição das doações de pessoas jurídicas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, o fundo eleitoral se tornou uma das principais fontes de recursos para as campanhas eleitorais dos partidos. Neste ano, é composto por R$ 4,9 bilhões.
Os recursos do fundo eleitoral vêm de dotações orçamentárias da União em anos eleitorais. Eles são distribuídos da seguinte forma:
 Ricardo Nunes tem a segunda campanha mais cara, de acordo com informações prestadas ao TSE. Perde apenas para Guilherme Boulos, cuja candidatura já recebeu R$ 50 milhões. Fotos: Divulgação/Agência Câmara[/caption]
 
As campanhas mais caras, de acordo com as declarações prestadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o momento, são as dos candidatos à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) e Ricardo Nunes (MDB), postulante à reeleição. Boulos informou ter recebido R$ 50,6 milhões. Nunes, R$ 44 milhões. Em terceiro lugar aparece o candidato a prefeito do Rio de Janeiro Alexandre Ramagem (PL), com R$ 26 milhões. Ele é seguido pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), com R$ 21,3 milhões.
Nome controverso da disputa em São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) não figura entre as campanhas mais caras, segundo declaração ao TSE. Marçal informou ter recebido até agora R$ 5,9 milhões. Todos de doações privadas.
Os candidatos à reeleição ficaram com 20,4% dos recursos até agora. Isso representa R$ 1,1 bilhão. As candidaturas a prefeito já receberam ao menos R$ 3 bilhões. Desse total, R$ 2,5 bilhões foram para homens.
Consulte a distribuição dos recursos entre os candidatos
Fundos eleitoral e partidário
O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, conhecido como fundo partidário, tem como finalidade auxiliar nas despesas cotidianas das legendas. Ele é formado por multas e penalidades financeiras, conforme estabelecido pelo Código Eleitoral e outras legislações pertinentes, além de recursos designados por lei. Também inclui doações de pessoas físicas realizadas diretamente em contas específicas e dotações orçamentárias da União. Neste ano, os partidos têm à sua disposição R$ 1,1 bilhão.
Conforme a legislação vigente, 5% do total do fundo partidário devem ser distribuídos igualmente entre todos os partidos com estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Os restantes 95% são repartidos proporcionalmente de acordo com os votos recebidos por cada partido na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, respeitando as exigências da cláusula de desempenho.
O fundo eleitoral, ou Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), foi criado pelas Leis nº 13.487/2017 e 13.488/2017. Com a proibição das doações de pessoas jurídicas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, o fundo eleitoral se tornou uma das principais fontes de recursos para as campanhas eleitorais dos partidos. Neste ano, é composto por R$ 4,9 bilhões.
Os recursos do fundo eleitoral vêm de dotações orçamentárias da União em anos eleitorais. Eles são distribuídos da seguinte forma:
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