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PMDB nunca chegou tão unido numa eleição

Congresso em Foco

12/6/2010 17:43

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Rudolfo Lago

Os 560 votos que Michel Temer teve na convenção do PMDB para ser o candidato a vice de Dilma Rousseff, contra os apenas 95 votos conquistados pelo ex-governador do Paraná Roberto Requião como opção de candidatura própria, evidenciam uma unidade que o partido nunca teve na sua história depois da redemocratização do país. Esse fato foi anotado pelo líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), e pelo senador José Sarney (PMDB-AP), no discurso em que saudou o resultado final da convenção. "Temer é o grande construtor da unidade", disse Sarney.

De fato, as divisões internas do PMDB fizeram com que o partido fosse rachado para todas as eleições presidenciais, inclusive quando o candidato à Presidência foi o próprio ícone maior do partido, Ulysses Guimarães, em 1989. Na convenção que escolheu Ulysses candidato, havia outros três pré-candidatos: Waldir Pires, Álvaro Dias e Íris Resende. Ao final, Ulysses teve de fazer uma composição com Waldir Pires, que foi seu candidato a vice. Durante toda a campanha, porém, os dois se desentenderam.

O maior racha aconteceu em 1998, quando uma tentativa de candidatura própria de Itamar Franco competiu com a proposta de apoio à reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso. Numa convenção tumultuada, na qual uma briga chegou a quebrar a porta de entrada do plenário da Câmara, onde o evento se realizou, o partido viu-se incapaz de chegar a uma decisão. Nem teve candidatura própria nem apoiou Fernando Henrique. Ficou de fora da eleição presidencial.

Na primeira eleição de Lula, a maioria apoiou a aliança com o candidato do PSDB, José Serra. Já presidente do PMDB, o mesmo Michel Temer que hoje é candidato a vice de Dilma foi um dos principais artífices da aliança com Serra. A dissidência, então liderada pelo ex-deputado Paes de Andrade, já apoiava Lula abertamente, tendo Sarney como principal personalidade do grupo. Depois da eleição, o senador Renan Calheiros aproximou-se do grupo. Temer só foi se aproximar no segundo mandato de Lula. Com os escândalos que primeiro envolveram Renan e depois Sarney, ele, que era alijado por Lula, foi crescendo. Contra a vonta de Lula, que insistia em outras opções, Temer foi se impondo até conseguir neutralizar todas as demais opções e se tornar o vice de Dilma.

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