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Congresso em Foco
22/4/2010 12:42
Renata Camargo
Após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (22), manifestantes decidiram manter a ocupação da futura sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal, pelo menos, até a noite de hoje. O grupo ligado ao movimento "Fora, Arruda e Toda a Máfia" pede a impugnação da eleição do atual governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), escolhido indiretamente no último sábado pelos deputados distritais.
Os manifestantes argumentam que as eleições não foram legítimas, porque oito dos 13 deputados que votaram em Rosso estão envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. A operação já resultou na prisão e renúncia do ex-governador do DF José Roberto Arruda (sem partido) e na saída do vice-governador Paulo Octávio.
Segundo a estudante de geografia Luana Medeiros Weyl, uma das líderes da ocupação, a intenção do movimento é ampliar a manifestação e convidar outros movimentos para ocuparem o local. O edifício, que não está concluído, ainda não foi entregue ao governo do DF. A empresa responsável pela construção, a Via Engenharia, diz que vai negociar uma saída pacífica com os manifestantes.
"Eles ainda não falaram com a gente. A nossa ideia é trazer novas pessoas para cá, para ocupar o prédio. Queremos resignificar esse espaço, trazer movimentos sociais, trazer manifestações culturais. Estamos convidando outros movimentos para ocupar o prédio. Não queremos que esse local seja a Câmara Legislativa", disse Luana.
Os manifestantes protestam também por causa do valor da obra, que é avaliado em 323% mais caro do que o previsto. Em 2001, o gasto estava previsto em R$ 23,6 milhões. Segundo a Secretaria de Obras do DF, esse valor deve ultrapassar os R$ 100 milhões.
Os estudantes ocupam o local desde a noite dessa quinta-feira (21), dia do aniversário de Brasília. Nesta manhã, o procurador-geral do DF, Marcelo Galvão, anunciou que pedirá a reintegração de posse da nova sede. Apesar de o prédio estar ainda sob responsabilidade da construtora, o terreno é público e pertence ao governo do DF, o que justificaria o pedido de reintegração.
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