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Congresso em Foco
13/6/2009 8:04
O Estado de S. Paulo
Por ato secreto, sobrinha de Sarney vira "fantasma"
Vera Portela Macieira Borges, sobrinha de José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, foi nomeada em maio de 2003 por um dos atos secretos que o senador diz desconhecer. Ela recebe R$ 4,6 mil por mês e é funcionária da Casa até hoje. Vera foi designada para o escritório do senador Delcídio Amaral (PT-MS) em Campo Grande, onde não é conhecida. "Foi um pedido de Sarney", disse Delcídio. Procurada ontem, a assessoria de Sarney confirmou o parentesco e a nomeação. De acordo com os assessores de Sarney, ela é funcionária de carreira do Ministério da Agricultura e está "cedida" ao Senado, lotada na assessoria do parlamentar petista. No entanto, o Estado telefonou ontem para o escritório de Delcídio em Campo Grande e, lá, funcionários disseram - em entrevista gravada - não conhecer nenhuma Vera Macieira.
Alternância no poder é importante, diz presidente
Escoltado pelo deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), autor da emenda do terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em Sergipe, que "o Brasil não precisa ter terceiro mandato, precisa consolidar a democracia". Lula afirmou que "a oposição fica nervosa, zangada porque sabe que tem candidata", referindo-se à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas sem citar seu nome. "Eu já cumpri a minha obrigação e quero terminar meu mandato feliz e torcer para quem vem depois de mim."
Câmara pode manter "feudos" nos cartórios
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de determinar a saída dos responsáveis por cartórios que assumiram os cargos depois da Constituição de 1988 sem concurso público corre o risco de ser anulada na Câmara. Está pronta para votação em plenário emenda constitucional que, no sentido contrário, garante a efetivação dos dirigentes de cartório admitidos entre 1988 e 1994 sem concurso. Na tentativa de acabar com os feudos dos cartórios, até então transmitidos por hereditariedade, a Constituição tornou obrigatório o concurso público para tabeliães e acabou com a figura dos substitutos. No entanto, a regra só foi regulamentada em 1994 e cerca de 5 mil responsáveis por cartórios continuam beneficiados por esse vácuo jurídico de seis anos.
Ahmadinejad e opositor se declaram vitoriosos no Irã
A agência oficial do Irã anunciou que Mahmoud Ahmadinejad reelegeu-se presidente, mas seu principal opositor, o moderado Mir Hossein Mousavi, denunciou irregularidades e declarou-se vencedor da disputa, que teve alto comparecimento de eleitores. Segundo boletins oficiais até o fechamento desta edição, apurados 61% dos votos válidos, Ahmadinejad estava com 66,18%, contra 31,06% de Mousavi. As autoridades, no entanto, não informaram de onde vinham esses votos, se do interior, reduto de Ahmadinejad, ou se das grandes cidades, onde Mousavi supostamente tinha sua base. Caso ninguém obtenha mais de 50% dos votos, haverá segundo turno.
Crise faz valor de empresas da agroindústria recuar 12,68%
Depois de uma onda de euforia, a agroindústria, principalmente os setores sucroalcooleiro e frigorífico, foi atingida pela crise mundial e agora se vê às voltas com fusões e aquisições e pedidos de recuperação judicial. De 1º de setembro até agora, o valor dessas empresas na bolsa recuou 12,68%, enquanto o conjunto de companhias listadas sofreu queda de 5,38%.
Encontrado novo campo de destroços do voo 447
Militares brasileiros avistaram destroços a oeste do ponto em que estavam concentradas as buscas do Airbus A330, da Air France. O material deve chegar amanhã ao Recife, onde desembarcou o primeiro lote de restos recolhidos no mar. Mais seis corpos também foram resgatados. A Marinha informou que já navegou mais de 25 mil quilômetros - três vezes a extensão da costa brasileira. Em silêncio até agora, executivos da companhia aérea partiram para o contra-ataque.
Folha de S. Paulo
Ahmadinejad ficará mais quatro anos no poder; rival aponta fraude
O presidente do Irã, o ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad, 52, foi reeleito em primeiro turno e ficará mais quatro anos no cargo, segundo dados oficiais. Com quase 80% das urnas apuradas, ele tinha cerca de 65% dos votos e não poderia mais ser alcançado pelo maior rival, o reformista Mir Hossein Mousavi, com 32%. A apuração deveria terminar hoje pela manhã em Teerã. Após a campanha mais acirrada da história do país, Ahmadinejad e Mousavi haviam declarado vitória. Assessores do segundo chegaram a falar em fraude. A votação reflete a popularidade do presidente depois de manter programas assistenciais, aumentar salários do funcionalismo e provocar os EUA e Israel com seu programa nuclear.
Senado usou ato secreto para criar 15 cargos em comissão
O Senado escondeu por pelo menos três anos duas decisões que beneficiaram o ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia e o funcionário Osvaldino Gonçalves de Brito, que é há 40 anos braço direito do presidente José Sarney (PMDB-AP). Trata-se do Boletim Administrativo do Pessoal 2400-S, de 12 de setembro de 2001. Dele constam dois atos da Mesa Diretora que foram colocados na página de intranet do Senado em novembro de 2004. O primeiro, de número 21, permitiu que a Diretoria Geral do Senado criasse 15 cargos comissionados no lugar de postos reservados para servidores concursados. A Folha conseguiu confirmar a nomeação de 13 pessoas para a Diretoria Geral por meio de atos secretos. O segundo ato, de número 22, efetivou Oswaldo Gonçalves de Brito como funcionário de carreira sem ter prestado concurso público. Ele conseguiu o direito na Justiça, e o Senado referendou a decisão por meio de um ato secreto. Ambas decisões foram assinadas por 4 dos 7 senadores que integravam em 2001 a Mesa Diretora do Senado. Na época, o presidente da Casa era Edison Lobão (PMDB-MA), aliado de Sarney e hoje ministro de Minas e Energia.
Atos são inconstitucionais, afirmam especialistas
Especialistas em direito constitucional afirmam que os atos secretos do Senado -utilizados para exonerar funcionários, nomear auxiliares e parentes, reajustar o valor do auxílio-alimentação e tornar permanentes adicionais salariais- são inconstitucionais e que seus responsáveis -sejam eles senadores ou servidores- são passíveis de punição.
Agaciel diz que paga o preço de uma "guerra"
Ex-diretor-geral do Senado afirma que as decisões estavam respaldadas na legislação, mas admite "falhas na divulgação desses atos". Em entrevista ao jornal, Agaciel Maia disse que virou o "bode expiatório" da disputa interna da Casa e que não é responsável pelas decisões tomadas pela Mesa Diretora. Segundo o ex-diretor-geral, não existem atos secretos, mas sim erros de publicação. Ele sustenta que todos os atos foram legais, já que estavam respaldados pelo regulamento interno do Senado. Agaciel Maia deixou o cargo em março de 2009, depois que a Folha revelou que ele não tinha registrado em cartório uma casa situada em um bairro nobre de Brasília e avaliada em R$ 5 milhões. Hoje Agaciel trabalha no Instituto Legislativo Brasileiro, um órgão de apoio ao Senado.
Ministério atrasa resposta a deputados sobre a Petrobras
Neste ano, 16 requerimentos foram enviados ao Ministério de Minas e Energia pelos deputados pedindo informações sobre os mais variados assuntos envolvendo a Petrobras e apenas dois foram respondidos, ambos fora do prazo de 30 dias estipulado pela Constituição. Um foi respondido com mais de dois meses da solicitação e outro oito dias depois do prazo. Um terceiro, enviado em conjunto para os Ministérios do Planejamento e de Minas e Energia, obteve, até agora, resposta apenas do primeiro órgão. Dos outros 13 requerimentos, 3 já estão fora do prazo de 30 dias, segundo informou a Secretaria Geral da Câmara.
Bancada evangélica emperra projetos de gays no Congresso
A recente tramitação no Congresso do projeto que criou o Ministério da Pesca escondeu uma batalha em que a Frente Parlamentar Evangélica se saiu vitoriosa -e rendeu críticas ao governo por parte de grupos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). O descontentamento não se referia ao novo ministério. O texto também tratava das atribuições da Secretaria Especial de Direitos Humanos e descrevia, entre os grupos atendidos, a população LGBT. Previa ainda a criação de um Conselho LGBT no governo. Depois do debate na Câmara, o texto final excluiu o termo LGBT -citava apenas "minorias". O Conselho LGBT também não foi aprovado.
Lucro de bancos recua 39% no 1º trimestre, calcula BC
Levantamento mostra que os ganhos passaram de R$ 12,3 bilhões para R$ 7,5 bilhões na comparação com igual período do ano passado.
Correio Braziliense
Figurões ganharam aumento em segredo
Atual diretor-geral do Senado, José Alexandre Gazineo foi beneficiado por uma portaria secreta em que é nomeado integrante de comissão interna, com a qual salários costumam ser inchados em até R$ 2,6 mil. Mas não só isso: editado em 8 outubro de 2008, o texto da norma rezava que ela renderia "efeitos financeiros a partir de 2 de janeiro". Isto é, a canetada sigilosa assinada pelo senador Efraim Morais (DEM-PB) pode ter transferido de uma só vez R$ 26 mil para a conta do servidor a troco de nada. Além de Gazineo, a mamata foi concedida a Alberto Cascais (aquele advogado afastado por tentar manter a parentada dos senadores pendurada na folha da Casa) e a Denise Zoghbi, esposa de João Carlos Zoghbi (aquele demitido da Direção de Recursos Humanos por ter emprestado um apartamento funcional para o filho morar de graça e suspeito de cobrar propina para intermediar empréstimos consignados aos servidores do Senado).
Corrida para abafar a crise
Preocupados com os danos que a varredura nos atos secretos do Senado irá causar à imagem de ex-presidentes da Casa e outros parlamentares beneficiados pelas decisões sigilosas, integrantes da Mesa Diretora estudam uma medida urgente para tentar minimizar os efeitos da nova crise ética no Salão Azul. O comando do Senado deve editar uma norma disciplinando a futura edição de atos administrativos, proibindo a validade deles até a publicação. Assessores técnicos já estudam um texto para a nova regra, que apesar de apenas redundar o que já está previsto na lei da administração pública, deve ser apresentada à sociedade como uma saída para abafar a onda de acusações e ameaças que correm nos bastidores.
Suplentes perto do final feliz
Está prestes a dar resultado a pressão dos suplentes de vereadores para aumentar as vagas nas Câmaras Municipais. o aumento de cargos reivindicado pelos vereadores está a um passo de ser concretizado, já que a redução de gastos está na pauta do plenário do Senado. A proposta inicial previa uma redução de cerca de R$ 3,5 bilhões nas despesas. Graças à pressão dos vereadores, caiu, na última quarta-feira, para R$ 1,4 bilhão. Um acordo político já deixou encaminhada a aprovação da matéria em segundo turno. Líderes partidários acertaram acelerar a votação para agradar os vereadores e suplentes. O tema está sendo tratado com tanta velocidade por haver um acordo na Câmara para votar a PEC.
Projetos assombram as contas da União
A agenda eleitoral de deputados e senadores pode aumentar em pelo menos R$ 20 bilhões por ano as despesas do governo federal. Tal impacto atingirá o caixa da União casos os parlamentares aprovem três propostas que, apesar de enfrentarem a resistência do Palácio do Planalto, têm forte apelo popular e, por isso, contam com a simpatia de governistas e oposicionistas. Dois dos textos aumentam os direitos de aposentados e os valores a serem pagos pela Previdência Social. O outro acaba com a incidência da chamada Desvinculação das Receitas da União (DRU) no orçamento da Educação.
Airbus não explodiu
Ao examinar os primeiros pedaços do A330-200 desaparecido na rota Rio-Paris recolhidos do Oceano Atlântico, técnicos da Aeronáutica não encontram qualquer sinal de que tenham sido incinerados.
O Globo
Senadores sabiam de atos secretos, afirma ex-diretor
"Ninguém pode alegar que não sabia", afirmou ontem o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, sobre os cerca de 500 atos secretos usados para nomear apaniguados, pagar horas extras e aumentar salários. Dizendo que tentam transformá-lo em bode expiatório, Agaciel lembrou que foram os próprios senadores que preencheram os postos criados sem registro oficial durante dez anos. Ele ocupou a direção geral por 14 anos, desde a primeira gestão de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. "O fato é que as decisões foram referendadas por um colegiado; não fui eu quem assinou nenhuma delas; não fui eu quem publicou, e eu sou responsável? Não vou aceitar. "Senadores já estudam a viabilidade de representar contra Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL), que também presidiu o Senado no período.
Gripe suína: 1ª vacina, sem teste, é anunciada
A empresa suíça Novartis anunciou a produção do primeiro lote de uma vacina contra a gripe suína, que só deve ser liberada ao uso humano, após testes, em setembro. A cearense Caitlin Huber, de 20 anos, morreu da doença nos EUA, onde vivia desde os 3 meses, após ser adotada. Em coma, deu à luz uma menina, que está internada em estado grave.
Celso Amorim decreta que 'o G-8 morreu'
Às vésperas da cúpula dos países mais ricos com a Rússia, o chanceler disse: "O G-8 morreu". Para ele, não se pode prescindir de China, Índia e Brasil. O presidente Lula vangloriou-se: "Eu emprestei US$ 10 bi ao FMI.
Ainda longe de China e índia
A queda de 0,8% do PIB brasileiro no primeiro trimestre mostra que a recessão não foi tão feia, mas o país ainda está longe de emergentes como China e Índia, que cresceram 6,1% e 5,8%, respectivamente.
Chávez não dá metrô à classe média
Sob alegação de que a obra beneficiaria apenas a "oligarquia", o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que não construirá mais duas estações do metrô de Caracas em bairros de classe média.
Jornal do Brasil
No ritmo do chefe
O governador de Sergipe, Marcelo Deda, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram da cerimônia de entrega de prédios reformados. Lula exaltou o fato de o Brasil ter emprestado dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Para o Brasil, o G-8 está morto
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou ontem, em Paris, que o Grupo dos Oito - que reúne os países mais ricos e a Rússia - "está morto" como instância de decisão: esse papel agora deve ser do G-20, que inclui os principais emergentes.
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil