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Congresso em Foco
14/1/2008 | Atualizado 29/1/2008 às 16:07
Edson Sardinha
Criado numa garagem de Menlo Park (EUA) em fevereiro de 2005 e vendido em novembro de 2006 pela bagatela de US$ 1,65 bilhão ao Google, o site mais popular de compartilhamento de vídeos do mundo desafia, a cada dia, o humor e a memória dos internautas.
Nesse “museu de grandes novidades”, há galerias para todos os gostos e idades. Entre videoclipes, reportagens, brincadeiras, flagrantes e exibições diversas que variam do surpreendente ao duvidoso, o YouTube também tem tirado do baú preciosidades da TV e, ao mesmo tempo, consagrado os seus próprios “clássicos”.
Sem perder de vista a cobertura diária do Legislativo, o Congresso em Foco selecionou alguns vídeos divertidos que têm feito sucesso na grande rede. O catálogo é variado. Reúne desde flagras de conhecidas figuras em momento de descontração, curiosos erros de gravação, trapalhadas esportivas, até os “hits” do próprio YouTube. Para completar, uma divertida incursão pela campanha eleitoral de 1989.
Eleições diretas
Às vésperas de entrar na década de 1990, o eleitor brasileiro voltou às urnas, depois de 29 anos, para escolher o presidente da República pelo voto direto. Com 22 candidatos na disputa e os ventos trazidos pelo fim da ditadura, descontração não faltou aos debates.
No último, realizado antes do primeiro turno, no SBT, os presidenciáveis usaram e abusaram do humor. “O candidato Maluf é competente, por que ele compete, compete, compete e nunca ganha”, brincou Lula, ainda com a barba e os cabelos completamente pretos.
Ao disputar uma vaga com petista para definir quem iria para o segundo turno contra Fernando Collor, o pedetista Leonel Brizola não poupou seu adversário. Ao rebater as críticas feitas por Lula ao trabalhismo de Getúlio Vargas, Brizola disse: “Isso me distancia a léguas deste cidadão e me faz desconfiar muito dele e do PT”.
Tratado com ironia pelo tucano Mário Covas, Maluf deu uma resposta curta e grossa: “Virou cínico, é?”.
Veja os melhores momentos do debate conduzido pelo jornalista Boris Casoy.
Sílvio Santos fora do ar
Além dos 22 candidatos que tiveram o seu nome impresso nas cédulas de papel, uma das figuras mais conhecidas do país, o apresentador Silvio Santos, também chegou a pedir votos para chegar ao Palácio do Planalto. “Você sabe o que é reforma social, o que é justiça social? Eu também não sabia, mas reforma e justiça sociais é o que pretendo fazer”, diz ele, nos poucos dias em que conseguiu, com base em liminar da Justiça, manter sua candidatura e aparecer no horário eleitoral. Acesse.
Silvio teve de aproveitar o pouco tempo de que dispunha para explicar ao leitor que era candidato embora seu nome não aparecesse na cédula. Votar no 26 (número de Armando Corrêa, PMB), reforçava, era votar em Silvio Santos. Complexo? Confira.
Com o slogan “pobre vota em pobre”, o candidato Marronzinho também conquistou naquele ano seus minutos de fama. Intitulando-se o “primeiro político a declarar guerra contra a seca”, ele defendia o uso da Petrobras para procurar poços de água no Nordeste e no Vale do Jequitinhonha. Vale a pena ver de novo.
No horário eleitoral, a Rede Povo, da chapa encabeçada pelo PT, foi um dos destaques. Em uma de suas edições, o alvo é justamente o então presidente José Sarney – por ironia do destino, atualmente, um dos principais aliados de Lula no Congresso. Após mostrar imagens de Collor, Maluf e Afif Domingos, o locutor petista ironiza: “Tadinhos, por mais que não queiram são tão parecidos com o pai (Sarney)”. Acompanhe.
Maluf, o professor
Maluf é figura carimbada no YouTube. Em um vídeo apresentado pelo jornalista Marcelo Tas, nos anos 1990, o atual deputado federal e ex-prefeito de São Paulo “ensina” como o político pode dar “uma maquiada na realidade”. Imperdível!
E não é só nesse quesito que Maluf se destaca na rede. Ele também aparece soltando a voz num programa apresentado por Marília Gabriela em 1986. A canção? Amigo, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
A desafinação de Maluf só não foi mais constrangedora que a brincadeira despretensiosa feita pelo então candidato Lula, em 2002. Ao saudar um companheiro de partido da cidade gaúcha de Pelotas, o petista não se conteve. Veja o que ele disse. Como nem todos acharam graça na piada, Lula teve de se desculpar publicamente. Nada, porém, que abalasse sua vitoriosa campanha naquele ano.
Pai de músicos, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é um dos “fenômenos” do YouTube. A sua interpretação de “O homem na estrada”, do grupo de rap Racionais MC’s esteve, por semanas, entre os mais acessados do site.
O senador paulista mostrou seus dotes artísticos ao criticar a proposta de emenda à Constituição que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). À medida que a letra da música evoluía, Suplicy a enriquecia com gestos e onomatopéias para gargalhadas dos seus colegas.
Sucessos na rede
Primeiro grande hit brasileiro do YouTube, o curta "Tapa na Pantera", dirigido por Esmir Filho, Mariana Bastos e Rafael Gomes, estourou na internet em 2006. Nele, a personagem interpretada por Maria Alice Vergueiro conta, de maneira divertida, sua “experiência” de mais de 30 anos como usuária de maconha. A interpretação de Maria Alice é
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