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Câmara vai apurar violência contra brasileira na Suíça

Congresso em Foco

13/2/2009 | Atualizado às 17:28

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A Comissão de Direitos Humanos da Câmara decidiu tomar parte das investigações sobre o suposto ataque que a advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, teria sofrido na Suíça.

Hoje (13), mesmo diante das novas declarações da polícia daquele país, o presidente da comissão, deputado Pompeu de Mattos (PDT-RS), reafirmou o apoio à brasileira: “Até que se prove o contrário, acreditamos nela. Vamos até o fim nisso”, sustentou. A comissão considera a possibilidade de enviar representantes à Zurique, cidade onde Paula está, para acompanhar de perto a evolução das investigações.

Nesta sexta-feira (13) , Paula foi submetida a um interrogatório que se estendeu por mais de oito horas. Nessa mesma manhã, a polícia de Zurique anunciou em entrevista coletiva que a jovem brasileira não estava grávida quando sofreu escoriações em seu corpo.

“Entrei em contado com o nosso consulado em Zurique, mas eles não deram muitas informações. Explicaram que haviam acompanhado todo o interrogatório mas que a cônsul estava ausente”, detalhou o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB), que tem mantido contato permanente com a Embaixada da Suíça e com o consulado brasileiro naquele país.

A Comissão de Direitos Humanos recebeu com estranheza as novas declarações da polícia suíça. E decidiu formalizar, na próxima semana, um grupo de monitoramento do episódio.  “Nós já temos alguma experiência nesses casos e sabemos que a primeira ação das autoridades é de desqualificar a vítima.

Foi assim com o Jean Charles (jovem brasileiro assassinado pela polícia inglesa em julho de 2005)”, disse Pompeu de Mattos. “Tentaram fazer com que ele parecesse culpado da própria morte. Sabendo disso, exigimos investigações claras. Vamos às últimas conseqüências”, acrescentou.

As autoridades políticas entendem que a situação de Paula está se agravando. A polícia suíça chegou a dizer que trabalha com a possibilidade de a brasileira ter se autoflagelado, produzindo com estiletes os ferimentos em suas pernas e barriga – mais de 100 cortes. A versão da advogada é diferente: ela afirma ter sido atacada por três homens e ter perdido as duas meninas que esperava – segundo ela, estava grávida de gêmeos havia três meses.

Conotação política

Fator que preocupa as duas comissões da Câmara – de Relações Exteriores e de Direitos Humanos – envolvidas com o caso de Paula Oliveira é a conotação política que o caso ganhou. “De um lado temos a polícia suíça, muito respeitada em todo o mundo, dizendo que ela pode ter feito os cortes no próprio corpo. Do outro, temos uma jovem, de 26 anos, com mais de 100 cortes espalhados pelas pernas e barrigas, com siglas bem desenhadas de um partido suíço de ultradireita”, enumera Marcondes Gadelha.

Para o parlamentar, o fato de a suposta agressão à brasileira envolver uma instituição política daquele país agrava os fatos. “O próprio noivo, que é suíço, confirmou a gravidez de Paula. Eu sou médico, e penso que, mesmo com uma psicopatologia grave, seria muito improvável que uma pessoa, partindo do pressuposto de que Paula não seja ambidestra, conseguisse fazer em si mesma cortes tão perfeitos nas duas pernas”, pondera o presidente da Comissão de Relações Exteriores.

Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, reagiu com cautela às novas declarações da polícia suíça. “Estamos esperando o laudo conclusivo. Mas o governo mantém o empenho total no caso”, afirma a assessoria de imprensa do órgão.

O ministro Celso Amorim chegou a dizer ontem que o caso de Paula tinha “aparência de xenofobia”. Questionado sobre uma possível precipitação no posicionamento de Amorim, a assessoria é categórica: “Quem não reagiria de maneira emocional diante de um fato tão brutalmente descrito? Temos a responsabilidade de acompanhar o desdobramento dos fatos com cuidado redobrado”.  (Daniela Lima)


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