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Sarney pergunta ao filho se Abin lhe deu informação sigilosa

Congresso em Foco

7/2/2009 | Atualizado às 23:49

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Mal tomou posse na presidência do Senado, o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-RN) já está às voltas com um potencial escândalo. Uma interceptação telefônica feita pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, registrou um diálogo no qual Sarney pergunta a seu filho, o empresário Fernando Sarney, se ele havia recebido informações “da Abin”, a Agência Brasileira de Inteligência, supostamente a respeito de uma ação judicial que corria sob sigilo. A notícia foi publicada na edição de hoje (7) do jornal O Estado de S. Paulo.

A conversa entre Sarney e Fernando foi gravada em 17 de abril do ano passado, e teria durado três minutos e 32 segundos. Ao telefone, Fernando pergunta ao senador peemedebista se ele tinha notícias de um processo sob segredo de Justiça ajuizado na 1ª Vara da Justiça do Maranhão, reduto eleitoral do clã dos Sarney.

“Não, até agora não me deram nada”, diz Sarney, no que é emendado pelo filho. “Muito bem, mas aqui eu já tive notícia, aqui do Banco da Amazônia”, responde Fernando, para ouvir do pai a menção à agência: “É, né? Da Abin?”, quer saber o senador. “Também”, arremata Fernando.

A PF alegou que a menção à Abin – a única em várias horas de gravação – não é suficiente para que seja aberta uma investigação que apure o eventual repasse de informações sigilosas aos Sarney por agentes do órgão. As informações seriam referentes à Operação Boi Barrica, que investiga a possível participação de uma das empresas de Fernando Sarney em esquema de financiamento ilícito na campanha eleitoral de 2006.

Por meio de ofício enviado à 1ª Vara Criminal de São Luís, a PF considera que o comportamento dos investigados passou a ser suspeito depois que o inquérito foi instaurado. Em um dos diálogos grampeados, Fernando determina a uma secretária que esvazie as gavetas de seu escritório e guarde o material em segurança – assim, um eventual mandado de busca e apreensão não traria problemas. Agentes da PF tentaram localizar os documentos, mas nada encontraram. (Fábio Góis)

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