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Adversários se unem contra Temer

Congresso em Foco

28/1/2009 | Atualizado 29/1/2009 às 10:06

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Mário Coelho

Nos últimos dias antes da eleição para a Câmara dos Deputados, parlamentares de diversos partidos concordam em um fato: Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Osmar Serraglio (PMDB-PR) estão juntos para derrotar o favorito Michel Temer (PMDB-SP) na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. E, com a oficialização da candidatura de José Sarney (PMDB-AP) ao comando do Senado, aumentou a rejeição do peemedebista pelos deputados.

A estratégia dos deputados aliados aos adversários de Temer é tirar o máximo de votos possível do peemedebista e garantir a passagem ao segundo turno na próxima segunda-feira (2). Até o momento é consenso na Câmara que a possibilidade de haver segundo turno é grande. E definitivamente maior do que seria em um quadro sem José Sarney na disputa pelo Senado. "É muito poder para o PMDB comandar as duas casas", afirmou o deputado Sandes Júnior (PP-GO), que trabalha na campanha de Ciro Nogueira.

A tarefa, entretanto, não será fácil. Temer possui o apoio dos líderes de 14 partidos, apelidado na Câmara de "blocão" (veja aqui). Juntas, as legendas somam 421 deputados. Se o peemedebista conquistar o voto de 61% desses parlamentares, leva a presidência ainda no primeiro turno. "Essas assinaturas são apenas de cúpula. No voto secreto é diferente", disse o deputado do PP de Goiás.

Até o momento, 18 dos 20 partidos já definiram o candidato que apoiarão na eleição. Temer terá o blocão ao seu lado, enquanto PCdoB, PSB e PMN, membros do bloquinho, apóiam Rebelo. Ciro Nogueira recebeu o apoio apenas de seu partido, enquanto a candidatura de Serraglio, como avulso, não teve adesões à sua campanha. Falta ainda a definição do PSol – três deputados – e do PRTB, que tem apenas um representante.

Dos três concorrentes de Temer, Ciro é o que tem mais chances de enfrentar o peemedebista em um possível segundo turno. Serraglio aparece como azarão. “O Serraglio vai roubar muito voto dentro do PMDB”, prevê Sandes Junior. Entretanto, a candidatura de Serraglio é uma incógnita. Por não ter qualquer apoio partidário, a possibilidade de ela não existir mais na segunda-feira ainda existe, dizem aliados. O peemedebista nega qualquer possibilidade de não levar a candidatura até o fim. “Sou candidato mesmo”, disse.

Erosão

Parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco argumentam que, a partir do anúncio informal da candidatura de José Sarney no Senado, Michel Temer começou a perder o fôlego na disputa. O argumento mais comum de ouvir é que o PMDB comandar as duas casas seria inconveniente ou inadequado. Porém, o que os deputados de outras siglas desejam é ter mais poder de barganha para relatarem projetos importantes e terem espaço da Mesa.

A avaliação feita é de que o dono das maiores bancadas da Câmara e do Senado teria mais poder ainda. Ontem, ao ser questionado sobre a possibilidade de o partido comandar as duas Casas, José Sarney disse que “o PMDB já é forte. Afinal, já temos as duas maiores bancadas”. “O povo que decidiu assim, não o PMDB. É o princípio da proporcionalidade”, afirmou, após reunião da bancada que referendou seu nome.

O deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) acredita que o adversário de Temer no segundo turno será Aldo Rebelo. Otimista, ele contabiliza 130 votos para o comunista. E diz que a contagem aumentou a partir da disposição de Sarney em se candidatar. “Isso [a candidatura do Sarney] é inconveniente para o PMDB na Câmara”, apontou.

O líder do PR, Luciano Castro (RR), que assinou o manifesto favorável a Temer, não concorda. “Não vejo nenhuma possibilidade de uma eleição afetar a outra. Até porque são duas Casas diferentes. Aqui os deputados é que decidem.”

Candidatura única

Enquanto na Câmara os deputados trabalham para levar o pleito para o segundo turno, no Senado a intenção do PMDB é convencer o senador Tião Viana (PT-AC) a desistir da sua candidatura. A idéia já era comentada nos corredores da Casa, mas ontem foi escancarada pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), durante reunião da bancada do partido. “Não temos seqüelas, mas é preciso buscar o entendimento”, disse o senador de Roraima.
  
O líder aponta que o ideal é a base ter apenas um candidato. E adianta que começaram as conversas buscando a desistência de Viana. “Ambos têm as qualidades para serem presidentes do Senado. Tião é um senador experiente que teria todas as condições de assumir a Casa”, finalizou.

 

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