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Aécio evita se declarar candidato, mas quer prévia em 2009

Congresso em Foco

10/12/2008 | Atualizado às 22:46

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O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse há pouco, após rápida reunião no gabinete do senador e presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), que o partido precisa adentrar 2010 com candidato definido e, de preferência, escolhido "nos últimos meses" do ano que vem. A reportagem apurou entre senadores que participaram do encontro que Aécio já se colocou à disposição da legenda para a sucessão de Lula – embora ele tenha evitado ser enfático sobre sua candidatura ao sair da reunião.

“Soa até meio estapafúrdio alguém dizer que é candidato de si próprio. Eu sou governador de Minas Gerais”, ressalvando que o “nome do governador de Minas” vai ser sempre lembrado. Na mais recente pesquisa do instituto Datafolha, Aécio aparece com 4% das intenções espontâneas de voto, ou seja, na situação em que os nomes dos candidatos não são oferecidos ao entrevistado. No cenário em que figura como candidato do PSDB, Aécio oscilou de 15% para 17%  (leia mais).

“Não é o [nome] do governador Aécio. (...) Mas se meu nome é lembrado como um dos nomes do PSDB, acho absolutamente natural”, completou o governador, defendendo que o PSDB deve também regulamentar as prévias partidárias – não só para indicar o candidato do partido, mas também para buscar “na alma do país e no sentimento dos companheiros” a inspiração para definir as bandeiras da legenda.

Aécio foi diplomático ao responder se sua visita ao Congresso não representaria um pré-lançamento de sua candidatura. “Sempre tive no Congresso uma relação extraordinária, aqui é minha Casa. Construí por 16 anos minha trajetória política por aqui. Reiterei para os senadores que o PSDB tem uma extraordinária chance eleitoral”, despistou, acrescentando que o partido deve se preocupar menos com a indicação do candidato e mais com a “construção das principais bandeiras” partidárias que conduzirão a campanha tucana, o que deveria “atrair novos parceiros”.

Também é esperado hoje para uma reunião com Sérgio Guerra o governador de São Paulo, José Serra, outro bem cotado para as eleições presidenciais – e líder nas pesquisas de intenção de voto. “É muito bom que ele venha. (...) Ele tem toda legitimidade para construir sua eventual candidatura, como qualquer outro membro do partido.”

Aécio disse ainda ter "muito respeito" pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), nome defendido pelo presidente Lula para concorrer à Presidência da República. "Sua presença na disputa eleitoral é a garantia de uma disputa de altíssimo nível." Participaram da reunião com Aécio senadores tucanos como Arthur Virgílio (AM), Alvaro Dias (PR) e Marconi Perillo (GO).

Reforma tributária

Aécio disse que, em sua visita a Brasília, esteve na posse do ex-deputado e agora ministro Ubiratan Aguiar na presidência do Tribunal de Contas da União (TCU), e se reuniu com o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto. Segundo Aécio, o item da pauta em ambas as reuniões foi a reforma tributária.

“Achei extremamente adequada a posição da Câmara dos Deputados em adiar para o ano que vem a discussão da matéria. Eu não defendia nem o açodamento com que alguns queriam votá-la, muito mais para imprimir uma marca de votações neste ano, tampouco acho que devemos postergá-la indefinidamente”, disse o tucano. 

O governador disse ter repassado aos senadores com os quais conversou a orientação da executiva estadual do partido sobre o tema, e que “correções” devem ser operadas no texto da reforma, que está sob responsabilidade do deputado Sandro Mabel (PR-GO), como a garantia da implementação do Fundo de Equalização das Receitas Estaduais.

“Muitos estados poderão sofrer perdas durante a implementação da reforma tributária”, defendeu Aécio, para quem a reforma deve prever a criação de um fundo para repor eventuais perdas. “Propus objetivamente a conceituação de perdas, com a correção da receita do ano anterior pela inflação e pelo crescimento nominal do PIB [Produto Interno Bruto], e com a constituição de um fundo de dez bilhões de reais, que seria acessado pelos estados que contabilizassem perdas nas suas receitas.” (Fábio Góis)

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