O líder do PSDB, José Aníbal (SP), pediu o encerramento da sessão alegando a falta de quórum de 257 deputados. “Até para obstuir tem que ser elegante”, reclamou Sílvio Costa (PMN-PE).
Aníbal alegou que Chinaglia não havia acertado uma pauta com as lideranças. “Não teve reunião de líderes, como vai fazer?”, disse ele. O tucano defende a apreciação da PEC que muda o rito das medidas provisórias e da MP 445 – que libera crédito da Caixa Econômica para as empresas de construção civil.
Mas as duas propostas, somadas à PEC dos Municípios, encontram reservas em diversos setores do plenário. O líder do PT, Maurício Rands (PE), apóia a homologação dos municípios criados a partir de 1996, mesmo sem legislação federal permitindo o ato de criação das cidades.
“Mas é um assunto muito delicado”, arrisca Sílvio Costa. Para Júlio Delgado (PSB-MG), o problema é a PEC das Medidas Provisórias. “É problemática, porque tem muitos destaques sem acordo”, avalia.
A oposição quer obstruir as votações até para ganhar tempo e congestionar a apreciação da reforma tributária. Segundo Sandro Mabel (PR-GO), a discussão
começa amanhã. Chinaglia marcou uma reunião extraordinária para as 17h desta terça-feira.
(Eduardo Militão)