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Jobim nega que Brasil enviou armas à Venezuela

Congresso em Foco

4/3/2008 | Atualizado 5/3/2008 às 0:26

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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, rechaçou agora há pouco a denúncia de que o governo brasileiro enviou, clandestinamente, armamento para a Venezuela. A informação foi levada hoje (4) a plenário pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e dava conta de que o Brasil transportaria secretamente para a Venezuela, por meio de quatro vôos da empresa área TAM, 31,5 toneladas de armas de fogo.

Jobim esteve reunido, na presidência do Senado, com diversos senadores para prestar esclarecimentos a respeito do assunto. A visita do ministro fez com que os senadores encerrassem a Ordem do Dia. A denúncia do tucano se baseia em informações da organização internacional World-Check (saiba mais sobre a organização).

Segundo a World-Check, o primeiro dos quatro vôos já havia transportado 1,5 toneladas de armamento e munição para o país sul-americano, o que foi negado por Jobim.

"Não houve nenhuma remessa de armas de fogo agora em 2008. Houve, isto sim, autorizações do Ministério da Defesa para remessa, neste ano, de materiais de borracha, balas de borracha, essas coisas, que são de segurança pública", esclareceu Jobim."Houve também, no final de 2006, remessa de munição para pistolas. Foi autorizada pelo Ministério das Relações Exteriores, mas não houve nenhum transporte de arma de fogo por parte da TAM."

Jobim garantiu ter entregue ao presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), documentos que desmentem as denúncias. "Entreguei ao presidente do Senado as informações do Ministério da Defesa que conseguimos apurar no curto espaço de tempo que nos foi dado", disse Jobim, referindo-se aos dados relativos a 2006 e 2008. "Mandaremos as informações referentes a 2007. O sub-comando da aeronáutica fez um levantamento urgente, na data de hoje, em relação aos vôos à Venezuela, e não há absolutamente nada. Ou seja: a notícia não tem nenhuma procedência."    

Pouco antes de Jobim dar as explicações, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), já havia adiantado que “o ministro demonstrou que não houve nenhum tipo de envio de armas para a Venezuela”. “E não houve nenhum tipo de vôo secreto de TAM, nem de qualquer outra empresa brasileira, para levar armas, da forma como foi informada ao senador Arthur Virgílio”, disse o peemedebista ao deixar a reunião. 

Guerra?

A Venezuela está diretamente envolvida no confronto entre Colômbia e Equador. O conflito entre os países sul-americanos começou no último sábado, após uma operação militar na fronteira entre a Colômbia e o Equador, que resultou na morte do porta-voz e número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes. O guerrilheiro foi morto pelo exército colombiano em território equatoriano.

Após a invasão do Equador, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criticou seu colega colombiano, que é aliado dos Estados Unidos. Chávez determinou o enviou de tropas para a fronteira com a Colômbia, além do fechamento da embaixada venezuelana em Bogotá.

Hoje, o presidente Lula defendeu a investigação da Organização dos Estados Americanos (OEA) no episódio. “Vamos querer uma investigação da OEA para saber o que efetivamente aconteceu. O dado concreto é que a Colômbia violou a soberania territorial do Equador. Esse dado concreto é admitido pelo próprio presidente Uribe", afirmou Lula.

Uma reunião extraordinária da OEA, em Washington (capital dos Estados Unidos) foi convocada para esta terça-feira (4). Na pauta: a crise diplomática entre Colômbia, Equador e Venezuela. (Fábio Góis e Rodolfo Torres)

Leia também:

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