Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
27/11/2007 | Atualizado às 21:50
O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), solicitou hoje (27) ao corregedor da Casa, Romeu Tuma (PTB-SP), que apure a denúncia feita pelo senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) de que foi procurado por um assessor da Presidência da República para negociar seu voto a favor da prorrogação da CPMF em troca da liberação de emendas.
O peemedebista alega que, há cerca de 20 dias, tem sido procurado pelo subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, Marcos de Castro Lima. Segundo ele, o motivo do assédio seria uma negociação para a liberação da suas emendas no valor de R$ 6 milhões destinadas ao seu estado.
“Num momento em que temos assuntos importantes para votar, nós somos abordados para liberar emenda?”, queixou-se o senador em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco. “Não admito esse assédio. Ninguém precisa conversar comigo sobre liberação de emenda. Como disse no dia 16 de novembro aqui no plenário: quem tiver a intenção de me procurar para tratar desse assunto mude de rumo”, acrescentou.
De acordo com o senador, após várias tentativas pelo telefone, Marcos foi pessoalmente ao seu gabinete no início da semana passada. “Ele entrou [na sala] e, se não fosse a minha chefe de gabinete, teria ido direto para o meu gabinete, sem ser convidado”.
Segundo Geraldo Mesquita, Marcos não é a única figura do governo que, nos últimos dias, tem buscado uma aproximação. “Recebemos muitos convites de audiências até mesmo dos ministros”, relatou o senador, sem dar os nomes dos ministros.
Outro lado
O Congresso em Foco procurou Marcos de Castro, que disse que responderia aos questionamentos do site a respeito das declarações do senador apenas por e-mail. A reportagem ainda aguarda o retorno do subchefe de Assuntos Parlamentares.
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), cobrou uma posição do recém-empossado Ministro da Integração, José Múcio, sobre o assunto. “Temos que aclarar essa questão O Senado não pode achar que não houve algo de errado”, disse o tucano.
Integrante da ala oposicionista do PMDB, Geraldo Mesquita tem indicado que pretende votar contra a prorrogação da CPMF. (Erich Decat)
Leia também
Governo nega tentativa de comprar voto de senador
Oposição decide desobstruir pauta para votar CPMF
Líder tucano condena obstrução governista na Câmara
Governo quer votar orçamento só após CPMF
Temas
DEFESA DA ADVOCACIA
OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios
A revolução dos bichos
Júlia Zanatta diz que galinha pintadinha é "militante do PSOL"
TENTATIVA DE GOLPE
STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação
SEGURANÇA PÚBLICA
Entenda o projeto de lei antifacção e o que muda no combate ao crime
Proteção Internacional
Câmara vai ouvir Lewandowski sobre asilo à ex-primeira-dama do Peru