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Julgamento do mensalão é suspenso

Congresso em Foco

22/8/2007 20:39

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Foi suspenso por volta das 20h30 de hoje (22) o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidirá sobre o destino dos 40 acusados de participação no esquema do mensalão. Para amanhã está programada a sustentação oral de mais 15 advogados de defesa, o que deve durar cerca de quatro horas. A sessão será reaberta a partir das 10h de quinta-feira. Ao fim desse primeiro dia, os ministros saíram sem falar com a imprensa.
 
A expectativa para amanhã está em torno da defesa do ex-deputado e autor das denúncias que desencadearam o escândalo, Roberto Jefferson.
 
Como era de se esperar, no primeiro dia do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados dos acusados de participar do esquema do mensalão negaram as acusações sobre seus clientes. As explanações deles seguiram a mesma linha de defesa, a de negar a denúncia do procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, acusando-a de inepta, e de criticá-la por não individualizar os crimes cometidos pelos indiciados.
 
José Luiz Pereira, advogado de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e acusado de ser o chefe do esquema, além de desqualificar as denúncias contra seu cliente, exigiu direito à ampla defesa. O advogado do deputado José Genoíno (PT-SP), segundo a expor a defesa, seguiu a mesma linha e afirmou que a denúncia é inepta. As defesas que seguiram não mudaram de rumo.
 
Denúncias impróprias
 
O advogado do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara, afirma que apesar de seu cliente ser acusado de receber R$ 50 mil do valerioduto, para privilegiar a empresa de publicidade SMP&B, de Marcos Valério, essa denúncia é imprópria.
 
Zacharias Toron afirmou que, com relação à acusação de corrupção passiva, não há indicação de relação causa e efeito entre a conduta do funcionário e o suposto crime. O advogado afirmou que "a denúncia não pode ser fruto do imaginário deste ou daquele promotor”.
 
Segunda jornada do julgamento
 
Após a sustentação das defesas, acontecerá a segunda jornada do julgamento. O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, vai expor as questões levantadas pelos advogados de defesa. A seguir, ele lerá seu voto, que conta com aproximadamente 400 páginas. Por último, os outros ministros exporão seus votos.
 
Caso o Supremo acate a denúncia, os investigados passarão a responder como réus e serão, de fato, processados.
 
O Supremo reservou três dias para o julgamento (22, 23, 24). Caso não seja suficiente, a segunda-feira (27) será utilizada para as decisões finais dos ministros STF. (Ana Paula Siqueira)
 
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