Processo de expulsão de Arruda tem novo relator no DEM
Congresso em Foco
2/12/2009 10:27
A-A+
Edson Sardinha
O ex-deputado federal José Thomaz Nonô (AL) é o novo relator do processo disciplinar aberto ontem (1º) pelo Democratas contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Nonô substituirá o deputado José Carlos Machado (DEM-SE), que renunciou à relatoria horas depois de aceitar a função.
De acordo com o presidente da sigla, deputado Rodrigo Maia (RJ), o sergipano alegou que é engenheiro e não tinha conhecimentos jurídicos para analisar o caso. Arruda terá oito dias para apresentar sua defesa. A partir daí, Nonô terá outros dois para apresentar seu relatório.
A decisão de abrir um processo que pode resultar na expulsão do único governador do DEM foi tomada em reunião da Executiva Nacional. Alguns integrantes da direção do partido, como os senadores José Agripino (RN) e Demóstenes Torres (GO) e o deputado Ronaldo Caiado (GO), defendiam a expulsão sumária de Arruda, mas o partido resolveu abrir o processo e adiar a decisão final sobre a expulsão ou não para o dia 10.
Arruda foi flagrado em vídeo recebendo dinheiro, conforme mostra o inquérito da Operação Caixa de Pandora, de um assessor, que o acusa de comandar um esquema de cobrança de propina de empresas que têm contrato com o governo do Distrito Federal e distribuir recursos para deputados distritais aliados.
O governador alega inocência e diz ser vítima de uma armação política. Dois pedidos de impeachment foram protocolados ontem contra ele na Câmara Legislativa. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) e partidos de oposição a Arruda prometem entrar, ainda esta semana, com processo para que o governador deixe o cargo.
Leia tudo sobre a Operação Caixa de Pandora
O ex-deputado federal José Thomaz Nonô (AL) é o novo relator do processo disciplinar aberto ontem (1º) pelo Democratas contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Nonô substituirá o deputado José Carlos Machado (DEM-SE), que renunciou à relatoria horas depois de aceitar a função.
De acordo com o presidente da sigla, deputado Rodrigo Maia (RJ), o sergipano alegou que é engenheiro e não tinha conhecimentos jurídicos para analisar o caso. Arruda terá oito dias para apresentar sua defesa. A partir daí, Nonô terá outros dois para apresentar seu relatório.
A decisão de abrir um processo que pode resultar na expulsão do único governador do DEM foi tomada em reunião da Executiva Nacional. Alguns integrantes da direção do partido, como os senadores José Agripino (RN) e Demóstenes Torres (GO) e o deputado Ronaldo Caiado (GO), defendiam a expulsão sumária de Arruda, mas o partido resolveu abrir o processo e adiar a decisão final sobre a expulsão ou não para o dia 10.
Arruda foi flagrado em vídeo recebendo dinheiro, conforme mostra o inquérito da Operação Caixa de Pandora, de um assessor, que o acusa de comandar um esquema de cobrança de propina de empresas que têm contrato com o governo do Distrito Federal e distribuir recursos para deputados distritais aliados.
O governador alega inocência e diz ser vítima de uma armação política. Dois pedidos de impeachment foram protocolados ontem contra ele na Câmara Legislativa. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) e partidos de oposição a Arruda prometem entrar, ainda esta semana, com processo para que o governador deixe o cargo.
Leia tudo sobre a Operação Caixa de Pandora
OPERAÇÃO OVERCLEAN
DESVIO BILIONÁRIO
Aposentados foram presas fáceis de fraudadores, diz Lewandowski
