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Ayres Britto: reeleição favorece quem está no poder

Congresso em Foco

27/10/2008 | Atualizado às 20:00

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, afirmou hoje (27), em entrevista coletiva, que os candidatos à reeleição possuem mais possibilidades de vencerem às eleições. Segundo o ministro, é preciso aumentar o cuidado para que os prefeitos não usem a máquina do Estado para terem sucesso nos pleitos.

"Não há como negar que, num país que admite a reeleição para chefia do Executivo, há uma probabilidade, uma possibilidade maior ao candidato que postula a reeleição", disse Ayres Britto. De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 66% dos candidatos à reeleição conseguiram sucesso no primeiro turno (leia mais aqui). Das 20 capitais que o prefeito tentou um novo mandato, em apenas uma ele não obteve um novo mandato.

Nos últimos dois pleitos municipais, segundo o levantamento feito pela CNM, o percentual ficou em 58%. O estado que teve o maior número de reeleitos foi o Ceará, enquanto o Mato Grosso teve o menor número de reconduções. O partido que mais reelegeu foi o PMDB, seguido por PSDB, PP e PT. "Por isso que estudamos, para a próxima eleição, um aperfeiçoamento dos mecanismos legais, para assegurar a paridade de meios entre os contendores", adiantou o ministro.

Com o encerramento do segundo turno, o percentual de reeleição deve chegar a 67%. Na eleição de domingo, outros cinco prefeitos garantiram a permanência no poder. São eles: Gilberto Kassab (DEM), em São Paulo, João Henrique (PMDB), em Salvador, Wilson Santos (PSDB), em Cuiabá, Dário Berger (PMDB), em Florianópolis, e José Fogaça (PMDB), em Porto Alegre (leia aqui).

Abstenções

O presidente do TSE também comentou o índice de abstenção neste ano, que chegou a 17,93%. Segundo o ministro, o percentual tem se mantido historicamente. "Mesmo assim é preocupante, é alto." Sobre o segundo turno, Ayres Britto apontou que as chuvas no Sul do Brasil atrapalharam os eleitores. E fez um mea-culpa: "Talvez a discussão sobre a vida pregressa tenha contribuído também", analisou.

Para o ministro, com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que somente candidatos com processos sem mais possibilidade de recursos seriam inelegíveis, pode ter funcionado como um "desistimulador" para os eleitores. "Muitos fatos podem ter contribuído para isso", resumiu.

No Rio de Janeiro, o candidato derrotado no segundo turno, Fernando Gabeira (PV), chegou a cogitar que o feriado da última sexta-feira no Estado - do dia do servidor público -, tenha prejudicado seu desempenho nas eleições. Ele fez vários apelos no horário eleitoral para que os eleitores não viajassem no fim de semana prolongado. Para Ayres Britto, isso é um tema que "merece reflexão". "É um tema que merece reflexão para às próximas eleições, quando houver segundo turno", afirmou.

Das capitais, São Luis (MA) é que teve a maior índice de abstenções no segundo turno, com 20,74%. Depois veio o Rio de Janeiro, com 20,23%. Belo Horizonte e São Paulo estão com 17,8% e 17,9% respectivamente, ainda um pouco acima da média nacional.

O dia do servidor público é comemorado em 28 de outubro, mas normalmente os chefes de Executivo marcam o feriado para sextas ou segundas-feiras, para que aconteça um fim de semana prolongado. O presidente do TSE admitiu a possibilidade de reaver a permissão de o feriado vir na sexta-feira anterior ou na segunda-feira posterior ao segundo turno.

Ele voltou a dizer que o caixa 2 é a "porta de entrada da corrupção" e que a internet pode servir como ferramenta para prestação de contas de candidatos. "A internet têm o poder de mobilizar os mais jovens", completou. Ayres Britto já havia tratado desses temas em entrevista exclusiva dada ao Congresso em Foco (leia aqui). (Mário Coelho)

Atualizada às 19h57

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