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Congresso em Foco
14/5/2008 | Atualizado às 16:43
Terminou em tumulto a audiência pública na Câmara que debatia com a demarcação de terras indígenas em Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima.
Depois de um bate-boca entre o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), o índio Jecinaldo Barbosa, presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), se irritou e jogou água no deputado Bolsonaro. "É porque eu não tinha uma flecha naquela hora", explicou depois sobre a atitude. O deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB), presidente da Comissão de Relações Exteriores, encerrou a sessão após a confusão.
Bolsonaro já tinha provocado o ministro diversas vezes durante a sessão, chamando-o de "mentiroso". Durante o debate, onde também estava presente o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), o ministro da Justiça defendeu a demarcação das terras indígenas de forma contínua (leia mais).
"Por que se cria o fetiche de que a demarcação de terra indígena tira a soberania?", questionou. O governador de Roraima disse que a presença de populações não-indígenas iria inibir a ação de traficantes. "A presença de não-índios é para inibir a ação do narcotráfico na fronteira", respondeu.
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) pediu a criação de uma comissão para mediar o conflito em Raposa Serra do Sol. "Nós temos a saída para isso, que é a negociação política". (Tatiana Damasceno)
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