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Congresso em Foco
6/5/2008 | Atualizado às 11:54
Em pré-reunião da Executiva do PDT, o senador Jefferson Péres (PDT-AM) defendeu há pouco o afastamento do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) do partido até que não haja mais suspeitas sobre o envolvimento dele com o grupo acusado de desviar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na semana passada, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 13 pessoas acusadas de fraudes em financiamentos do BNDES, lavagem de dinheiro, exploração da prostituição e tráfico de mulheres. O caso veio à tona com a Operação Santa Tereza, da Polícia Federal.
A PF suspeita que o deputado tenha recebido dinheiro em troca da liberação de um empréstimo à prefeitura de Praia Grande (SP). Como parlamentar, ele só pode ser investigado com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido deve chegar ainda hoje ao Supremo.
Para Jefferson Peres, a situação de Paulinho é "desagradável e incômoda". "Pedir licença seria o mais cômodo para ele e para o partido", afirmou o senador, que é líder da bancada no Senado.
Paulinho será ouvido esta noite pela Executiva do PDT, que se reunirá para discutir a situação do parlamentar paulista, que também é presidente da Força Sindical. O deputado paulista alega inocência e que não é alvo de qualquer investigação.
Peres disse não esperar nenhuma novidade em relação à defesa do colega partido e criticou a nota divulgada ontem pela central sindical, que argumenta que o deputado é vítima “de implacável perseguição política”. "Não me agradou. Me poupem, me poupem", declarou o senador.
De acordo com o líder do PDT, o comando da legenda pode pedir a suspensão temporária da filiação de Paulinho. "Mas a iniciativa não partirá de mim", afirmou. (Renata Camargo)
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