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Congresso em Foco
24/5/2007 | Atualizado às 15:11
Para o relator da CPI do Apagão Aéreo, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), não restam dúvidas de que houve falha humana no caso do acidente entre o boeing da Gol e o jato Legacy, em setembro do ano passado.
Segundo ele, o depoimento do primeiro-sargento Wellington Andrade Rodrigues, presidente da Associação Brasileiro de Controladores de Tráfego Aéreo à CPI do Apagão Aéreo do Senado, só contribuiu para reforçar a conclusão.
"Não tenho dúvidas de que a falha é humana. Apesar das contradições, isso não tem como mascarar. Estou convencido de que houve falhas dos controladores e dos pilotos do Legacy, mas também não há dúvidas de que o sistema aéreo tem falhas", afirmou o senador.
Demóstenes ressaltou que uma das mudanças que precisarão acontecer é a melhoria salarial dos controladores. "Não sei se o melhor é o sistema civil, mas temos que aumentar os salários desses controladores".
Durante seu depoimento na CPI, o primeiro-sargento Wellington Rodrigues afirmou que um controlador em início de carreira ganha salário bruto de R$ 2.500 e que após 20 anos de carreira, ele ganha R$ 3.500.
"Muitos controladores fazem bicos, conheço alguns que são taxistas, outros dentistas, no meu caso, tenho minha esposa que me ajuda com as despesas", disse.
Agora os senadores estão ouvindo o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Carlos Botelho.
O depoimento mais aguardado para a sessão de hoje era o do terceiro-sargento Roberto Freire, que estava trabalhando no controle aéreo de Manaus no dia do acidente que vitimou 154 pessoas.
A oitiva, no entanto, foi adiada para a próxima semana, pois Roberto Freire optou por falar junatmente com um controlador de Brasília e o requerimento para que este controlador fosse chamado, só foi aprovado há pouco. (Soraia Costa)
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