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Congresso em Foco
10/3/2007 13:59
Na véspera da eleição do PMDB, o ex-ministro José Dirceu (PT-SP) afirmou hoje que a parceria entre petistas e peemedebistas é estratégica para as eleições presidenciais de 2010. Na avaliação do deputado cassado, o sucessor de Lula pode sair de um dos partidos que sustentam o governo, como o próprio PMDB.
"O PT pode e deve ter um candidato, mas se a coalizão não pode ter um candidato que não é do PT, não é coalizão. Acho que a aliança do PMDB com o PT é a chave para uma coalizão, não só para dar governabilidade, mas para eleger o sucessor do presidente Lula", afirmou.
Dirceu, que participa de reunião do Campo Majoritário, ala do PT da qual é um dos principais expoentes, disse que o segundo mandato de Lula tem características diferentes por causa do ingresso do PMDB e do PDT na base aliada.
"Ele tem o apoio do PDT e a aliança com o PMDB. Acho que está consolidado. O governo terá maioria na Câmara e no Senado. É evidente que toda aliança, toda construção de uma coalizão, tem avanços e recuos, tem erros, tem percalços. Mas isso não significa que não vai se construir, até porque ela está apoiada no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e na legitimidade da vitória do presidente no segundo turno e também na vitória do PT", afirmou.
Conforme relato da Agência Folha, o ex-ministro destacou ainda que o presidente continua contando com um PT forte como aliado. "O PT continua sendo o maior partido com voto na Câmara, o segundo partido de deputados, o maior partido do país e o partido do presidente", disse.
Dirceu sugeriu que Lula deve levar em conta o tamanho do PT na reforma ministerial, cujo anúncio é aguardado para a próxima semana. “O PT é indispensável para o governo, para o presidente Lula e para o Brasil. O Brasil sabe a importância que o PT tem e o presidente Lula também sabe, até porque ele é do PT", disse.
Renovação do PT
O ex-ministro da Casa Civil também defendeu a renovação do PT. Mas descartou a chamada tese da refundação, inicialmente defendida pelo ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. "Essa tese (da refundação) foi, na prática, abandonada. O PT precisa se renovar, se reformar. Ele é um partido político e a conjuntura muda. O país muda e o próprio partido tem que se debruçar sobre seus próprios erros, experiências e mudar", disse.
O ex-deputado voltou a defender a queda da taxa de juros e disse que sua redução não depende apenas de mudanças na diretoria do Banco Central, como ocorreu nesta semana, com a saída do diretor de Política Econômica, Afonso Bevilacqua. "O problema não é mudar toda a diretoria do BC, mas, como disse o ministro Guido Mantega, é o Brasil caminhar para um juros real de 5%. Quem abaixa os juros não é o BC. É o presidente e o CMN que estabelece as metas da inflação e define a política econômica do País. O BC simplesmente cumpre essas metas e as orientações do presidente da República. Isso é evidente", diz.
"A política econômica já vive outro momento. Graças à estabilidade e às conquistas do primeiro governo do Lula, hoje vivemos um momento com o PAC, com a redução dos juros, com a aceleração da integração da América do Sul".
O encontro do Campo Majoritário, promovido em Brasília, é preparatório para o 3º Congresso do partido, que será realizado em julho. Dirceu foi convidado para fazer uma palestra sobre "O Brasil que queremos". 
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