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Congresso em Foco
2/2/2007 | Atualizado às 21:18
O presidente Lula disse hoje (2), em discurso de inauguração de uma estação de tratamento em Campinas (SP), que o Brasil está fazendo a sua parte na preservação ambiental. Lula aproveitou para criticar os países ricos.
"Não basta a gente cuidar do nosso terreiro. É preciso que eles cuidem do deles, porque o mundo rico está cansado de assinar protocolo. Em cada conferência mundial, todos assinam um documento, mas não cumprem porque não têm coragem de enfrentar as indústrias poluidoras", disparou.
"Os governos dos Estados Unidos, da França e da Inglaterra estão preocupados. Nos dois últimos anos, nós reduzimos o desmatamento da Amazônia em 52%. Mas não basta que isso seja feito apenas no Brasil. É preciso que eles parem com a emissão de gases de suas indústrias poluidoras", complementou.
Lula também acusou os EUA de serem responsáveis por 75% da emissão de gases poluentes no planeta e ressaltou que o Brasil, por sua vez, é um dos campeões na produção do etanol, do biodiesel e pode vir a ser líder na produção de energia limpa.
R$ 1 trilhão até 2010
Mais cedo, Lula participou do lançamento da pedra fundamental da Petroquímica Paulínia, uma planta de polipropileno da Petrobras em sociedade com a Braskem.
Na ocasião, o presidente disse que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) poderá gerar investimentos da ordem de R$ 1 trilhão até 2010, caso os empresários acompanhem os desembolsos do governo.
De acordo com Lula, se a tendência de que "para cada R$ 1 investido pelo governo, o setor privado também investe R$ 1, isso significa que os investimentos vão chegar a R$ 1 trilhão".
Leia outras notícias publicadas hoje (2)
Reforma ministerial não começa na segunda, diz Lula
O presidente Lula disse hoje (2) que a reforma ministerial não começará na próxima segunda-feira (5). Lula ressaltou que ele terá que conversar com os partidos políticos.
"A reforma ministerial não começa na segunda-feira porque eu não estou com pressa de começar a reforma. Em algum momento eu vou começar a chamar os partidos políticos e discutir as mudanças que tenho de fazer no governo", afirmou.
De acordo com reportagem de Karen Camacho, da Folha Online, Lula não quis comentar se a eleição do candidato petista, Arlindo Chinaglia (SP), para a presidência da Câmara dos Deputados fortalece ou prejudica o partido na próxima composição ministerial.
"A base volta a se reunir, não tem ferida, se houver alguma rusga por conta da disputa ela será consertada pela nossa tradição de convivência democrática."
Para Lula, a relação entre Chinaglia e o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), candidato derrotado à reeleição, é "histórica" e não será prejudicada pela disputa.
Em relação ao apoio na Câmara aos projetos do Executivo, Lula afirmou: "Se considerarmos a somatória dos votos do primeiro turno [de Aldo e Chinaglia], esse é o potencial de votos de que temos dentro da Câmara dos Deputados."
Lula pretende fiscalizar pessoalmente o PAC
O presidente Lula afirmou hoje (2) que pretende fiscalizar pessoalmente a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, disse que passará um “pente-fino” em todos os possíveis entraves para a viabilização do projeto.
Lula ressaltou que viajará “mais do que nunca” pelo Brasil para fiscalizar o programa. “Eu aprendi nos primeiros quatro anos de governo que se o presidente não tiver tomando conta do rebanho, à vezes pode se perder nos 8,5 milhões de quilômetros desse país”, declarou.
O presidente destacou ainda que pediu à Associação Brasileira da Infra-Estrutura e da Indústria de Base (Abdib) que forme uma comissão para fiscalizar o andamento do PAC.
Lula defendeu que o PAC não é um projeto de necessidade do governo, mas da sociedade. E disse que vai trabalhar junto ao Congresso e com o empresariado para que o programa seja aprovado rapidamente.
“Para mim, crescimento não é estatística, mas simboliza melhoria da qualidade de vida. O PAC não é do presidente Lula, mas de interesse da sociedade brasileira”, afirmou.
O presidente aproveitou a oportunidade para comparar o atual momento da economia com outras épocas de maior crescimento como em 1973 e durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-61). (Renaro Cardozo)
Mercúrio vai curar ferida de aliados, brinca Lula
O presidente Lula minimizou os efeitos da eleição na Câmara sobre a união da base de sustentação do governo. “Um pouco de mercúrio resolve o problema”, brincou, sobre as “feridas” entre os partidos governistas.
Depois de passar a campanha dizendo que não interferiria na eleição da Câmara, Lula deu uma demonstração clara de preferência pelo candidato do PT, Arlindo Chinaglia (SP). Poucas horas antes da votação, o presidente defendeu a tese de a maior bancada indicar o presidente da Casa. O PMDB, que tem o maior número de deputados, aliou-se ao PT.
“Acho que o Congresso, com todas as suas divergências, sempre teve uma cultura que precisa ser respeitada. O maior partido no Congresso, no Senado tem de ter o presidente, e na Câmara ter o presidente. Essa é uma prática histórica que não foi quebrada nem no regime militar”, declarou.
Apesar da brincadeira em relação à forma como pretendia curar as feridas na base, Lula anunciou que fará uma reunião com os aliados para reagrupar os partidos que lhe dão sustentação no Congresso. “Como não tenho voto lá, estou aguardando o resultado para depois juntar os nossos companheiros, conversar e tocar o barco”, avisou.
Após o resultado da eleição na Câmara, o presidente fez questão de elogiar Aldo Rebelo (PCdoB-SP), seu ex-ministro. “Neste momento em que se inicia uma nova legislatura, quero expressar o meu reconhecimento ao senador Renan Calheiros e ao deputado Aldo Rebelo pelo excelente trabalho realizado à frente do Parlamento brasileiro no período que ora se encerra”, disse o presidente, que telefonou para Aldo.
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Mantega e Serra se reúnem em São Paulo
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), se reuniram hoje no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, por cerca de três horas.
Na pauta, a discussão de questões relativas ao Programa de Aceleração do Crescimento e à apresentação de pleitos de ambos os lados. Serra classificou a proposta de Mantega para o Rodoanel, que prevê que sejam investidos R$ 1,2 bilhão até 2010 para as obras, como "satisfatória".
O tucano pediu investimentos para o trecho Sul do Ferroanel – no trecho Norte, já há recursos previstos. “Achamos bom o trecho Norte, mas queremos também o trecho Sul. É importante para o escoamento de mercadorias que vêm para o interior e também vai liberar trilhos para o transporte de passageiros para a utilização do Metrô de superfície”, afirmou Serra.
Após a solicitação, Mantega disse que sua equipe examinará a possibilidade de que o governo federal financie a construção do trecho Sul em vez do Norte.
Por sua vez, Mantega também pediu a Serra o auxílio para realização da reforma tributária. "Eu fui mais modesto. Pedi ao governador que nos ajudasse a implementar a reforma tributária. Conto com a colaboração dele para levar adiante esta questão e ele se dispôs", disse o ministro.
Governo federal institui Sistema de Gestão da Ética
O governo decretou hoje (2), por meio de publicação no Diário Oficial da União, a instituição do Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal. A intenção da medida é integrar todos os órgãos e ações relacionados à ética pública.
Além da criação do sistema, foi regulamentada a Comissão de Ética Pública (CEP), que foi instituída em maio de 1999 para administrar a aplicação do código de conduta da administração federal e apurar denúncias.
Segundo o decreto, a CEP será composta por sete brasileiros “que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública, designados pelo presidente da República”. (Renaro Cardozo)
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