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Congresso em Foco
1/2/2007 | Atualizado às 20:35
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) acaba de ser reeleito para a presidência da Câmara. Ele venceu o candidato Arlindo Chinaglia (PT-SP) no segundo turno com XXX votos, contra XXX do petista. Ainda foram computados XXX votos em branco. Os 98 votos que foram dados a Gustavo Fruet (PSDB-PR) foram fundamentais para a vitória de Aldo. Dos 513 deputados, XXX estavam presentes.
Logo após o término do primeiro turno, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), representante do grupo independente que apoiava Fruet, declarou apoio a Aldo. Já o líder do PSDB na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio (SP), afirmou que a bancada estava liberada para votar em qualquer um dos dois candidatos.
Em seus discursos antes do pleito, Aldo defendeu um maior equilíbrio entre as forças que compões o governo e afirmou que se tornar presidente não é um projeto pessoal. Ele também frisou a necessidade de se aprovar projetos que acelerem o crescimento econômico e que diminuam as desigualdades sociais no país.
Aos 50 anos, o jornalista alagoano que representa os paulistas no Congresso é conhecido pelo temperamento sereno, denunciado pela fala quase sempre pausada. Nascido numa família humilde, foi criado na fazenda do ex-senador Teotônio Vilela (pai do atual governador alagoano, Téo Vilela Filho), que rompeu com a Arena para se tornar uma figura importante no processo de redemocratização do país.
Para se reeleger, Aldo teve de se descolar do rótulo de governista, papel que lhe coube na liderança do governo Lula e no Ministério da Coordenação Política. Além de discreto, o deputado ganhou a fama de autor de propostas inusitadas. Ao longo de seus quatro mandatos, ele apresentou 31 projetos de lei e relatou 19 proposições.
Aldo esperava ser o candidato único da base governista e, no início da campanha, parecia contar com o apoio de Lula. O presidente, no entanto, resolveu não interferir na disputa ao verificar que o PT estava de fato decidido a sustentar a candidatura de Chinaglia e, mais, que ela tinha boas chances de vitória. Além disso, Lula tolerou o apoio explícito dado ao deputado do PT paulista pelo ministro da Articulação Política, Tarso Genro, e pela cúpula petista.
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