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Congresso em Foco
3/6/2009 14:49
Renata Camargo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, foi surpreendido nesta quarta-feira (3) por manifestantes do movimento "Saia às ruas", que alcançaram o presidente do STF na saída de uma audiência pública realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ao sair da sala da comissão, o ministro foi recebido aos gritos de "Fora, Gilmar".
O grupo pedia a saída do ministro da presidência do STF sob o argumento de que Gilmar "não esconde sua parcialidade" e que "como grande proprietário de terra no Mato Grosso, é um representante das elites". O ato foi o quarto desde o início do movimento, após o embate entre o presidente Gilmar Mendes e o ministro do Supremo Joaquim Barbosa, em que Barbosa desafiou o presidente do STF a sair às ruas e ouvir a opinião pública.
"A ideia é pedir uma nova luz no Judiciário e discutir a intocabilidade do Judiciário e do ministro Gilmar Mendes. O ato no Congresso foi para protestar contra a forma pedante que o Gilmar se mete em todos os Poderes", disse um dos integrantes do movimento, o estudante Rodrigo Pilha. "Levamos a faixa e gritamos no intuito de chamar a atenção dele, já que das outras vezes ele não nos escutou", completou.
O ministro participou hoje de audiência para debater o Projeto de Lei 150/06, que trata sobre o combate ao crime organizado. Durante a audiência, ao falar sobre foro privilegiado, Gilmar disse que nem sempre "fazer justiça é atender às ruas".
"Estamos em uma democracia representativa. Vocês [senadores] têm que aprovar leis que contrariam a opinião pública. Alguns imaginam que fazer justiça é atender às ruas, é atender a determinados segmentos. Mas temos uma jurisprudência que diz que clamor da opinião pública não justifica prisão preventiva", declarou.
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