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O que muda na cobrança do telefone

Congresso em Foco

13/3/2007 | Atualizado às 22:03

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Para esclarecer o consumidor sobre as mudanças que estão ocorrendo, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) preparou uma série de perguntas e respostas sobre questões práticas da conversão de pulso para minuto. Veja:

”Como acontece a cobrança por pulsos?
Nas chamadas locais, hoje em dia, a unidade de tarifação é o pulso. Um pulso é cobrado assim que a chamada é atendida e outro pulso é cobrado em até 4 minutos após a chamada ser atendida (chamado de pulso aleatório). Os demais pulsos são cobrados de 4 em 4 minutos após o pulso aleatório.

Dessa maneira, uma pessoa que fale 1 minuto será cobrada por um pulso no atendimento da chamada e, em tese, tem uma chance de 25% do segundo pulso cair nesse intervalo de 1 minuto (1 min/4min = 0,25). Ou seja, dependendo de sua "sorte", pagará um ou dois pulsos numa ligação de um minuto.

Em horários reduzidos (de segunda a sexta-feira, de 0h - 6h, aos sábados das 14h 0h, aos domingos e feriados o dia todo) a cobrança é de apenas um pulso, independentemente do tempo da ligação.

No plano básico em pulsos o consumidor paga uma taxa de assinatura e tem o direito a consumir, sem pagar mais, 100 pulsos em linhas residenciais ou 90 pulsos em linhas comerciais.

Como será o novo plano básico, em minutos?
O novo plano básico em minutos, para qual o consumidor migrará automaticamente, possui a mesma taxa de assinatura e habilitação que o plano básico em pulsos. Dentro da franquia incluída na assinatura, o consumidor recebe 200 minutos em linhas residenciais e 150 nas linhas comerciais ou tronco.

Não há neste plano, tarifa de completamento: o consumidor paga apenas por aquilo que consumir. Entretanto, há um tempo mínimo de tarifação de 30 segundos. Ou seja, toda vez que o consumidor realizar uma ligação e esta for atendida, já será tarifado por 30 segundos de conversação.

Passados estes 30 segundos o consumidor será tarifado a cada décimo de minuto (6 segundos). Se falar 1 minuto, pagará por 1 minuto de conversação.

Nos horários reduzidos o consumidor pagará o valor de 2 minutos e poderá falar por quanto tempo quiser.

E a alternativa criada pela Anatel, chamada de PASOO, como funcionará?
A outra opção criada pela Anatel será um plano alternativo que as companhias de telefone serão obrigadas a oferecer a todos os consumidores e que contará com regras de reajuste, taxa de habilitação e assinatura idênticas ao plano básico.

Nesse plano, para cálculo de quanto custaria o minuto, considerou-se que 1 pulso equivale a 4 minutos e, por conta disso, o minuto custará um quarto do que custa o pulso hoje. Do mesmo modo, a franquia de 100 pulsos incluída na assinatura será convertida para 400 minutos (nas linhas não residenciais e linhas tronco a franquia muda de 90 pulsos para 360 minutos). Esta franquia equivale ao número de minutos que o consumidor pode gastar sem ter que pagar um valor excedente ao da assinatura.

Se optar pelo PASOO, sempre que uma ligação do consumidor for atendida será cobrado um mínimo equivalente a 4 minutos de conversação (tarifa de completamento da ligação).

Além disso, o consumidor também será tarifado pelo tempo de utilização, a cada décimo de minuto (ou seja, a cada 6 segundos). Dessa forma, o consumidor que falar por 1 minuto ao telefone terá abatido de sua franquia o valor de 5 minutos (4 da tarifa de completamento e 1 da conversação).

Por conta desta tarifa de completamento, o plano não é vantajoso para quem faz ligações curtas. Entretanto, neste plano as ligações acima de 3 minutos ficam mais baratas que no plano básico em minutos, o que torna o plano recomendável para aquelas pessoas que tem acesso discado à internet ou que gostam de falar por longos períodos ao telefone.

Os horários reduzidos serão os mesmos do plano básico. Nestes horários o consumidor paga apenas uma única tarifa no momento em que a ligação é atendida e pode falar quanto tempo quiser. Neste plano o consumidor pagará por 4 minutos de conversação nas ligações no horário reduzido, enquanto no plano básico em minutos a tarifa é de 2 minutos.

Quem optar por esse plano permanecerá em situação tarifária semelhante a de hoje, tendo em vista que suas tarifas são praticamente equivalentes às tarifas que hoje se cobra pelo pulso. A vantagem do novo plano é que está eliminado o pulso aleatório.

O consumidor que hoje está no plano básico (a grande maioria), já pode solicitar a mudança para o PASOO, mas a mudança somente ocorrerá quando a companhia de telefone promover a mudança de pulso para minuto na sua cidade.

Caso o consumidor não solicite o PASOO, o seu plano básico em pulsos será convertido automaticamente para o novo plano básico em minutos.

Quando
acontecerá a mudança?
A mudança teve início no começo de março e deve ser finalizada até o fim de julho deste ano. Para saber quando ocorrerá a mudança em sua cidade o consumidor deve procurar a companhia de telefone.

Qual o melhor plano para o consumidor?
Depende do perfil desse consumidor.

Se o consumidor, em regra, faz ligações locais (ou com tratamento local) mais curtas, de até 3 minutos, a melhor opção é ficar com o plano básico quando ocorrer a conversão para minutos. Por exemplo: comerciantes que usam o telefone para fazer ligações rápidas, para dar recados etc.

Se o consumidor, em regra, faz ligações locais (ou com tratamento local) com duração superior a 3 minutos, compensa optar pelo plano alternativo (PASOO) que a Anatel obriga as companhias a oferecer. Por exemplo: a uma família com adolescentes, que geralmente falam bastante ao telefone, o PASOO é o plano mais indicado. O mesmo vale para quem usa Internet com conexão discada fora dos horários reduzidos.

Da forma que a conta vem hoje, sem informações claras, não dá para o consumidor conhecer o seu próprio perfil. O número de pulsos tarifados não é informação suficiente para que o consumidor possa escolher com segurança, afinal, 200 pulsos podem equivaler a 100 ligações com duração de 2 pulsos, como também podem equivaler a 20 ligações de 10 pulsos (ou a 2 ligações de 100 pulsos cada).

Para avaliar o seu perfil, o consumidor deverá fazer isso a partir de sua própria observação sobre o número de minutos que gasta nas ligações.

O que mudará?
A mudança afeta somente a tarifação de ligações locais (ou com tratamento local). Ligações para celular, interurbanas e internacionais já são tarifadas em minuto e não sofrerão qualquer alteração. Em função da metodologia de conversão, a franquia (período de conversação incluso dentro da taxa de assinatura) é diferente para os dois planos elaborados pela Anatel.

No plano básico em pulsos a franquia para assinantes residenciais é de 100 pulsos e para assinantes comerciais é de 90 pulsos.

No plano básico em minutos a franquia para assinantes residenciais é de 200 minutos e para assinantes comerciais é de 150 minutos.

No plano PASOO a franquia para assinantes residenciais é de 400 minutos e para assinantes comerciais é de 360 minutos.

O valor do minuto é diferente em cada plano. Para mais informações, veja as tabelas comparativas entre os planos (links abaixo).

Qual a diferença entre o PASOO e os outros Planos Alternativos?
Antes da mudança de pulso para minuto, as companhias telefônicas eram obrigadas a oferecer um plano nos termos definidos pelas regras da Anatel (o plano básico em pulsos) e poderiam criar, livremente, outros planos, chamados de planos alternativos. As companhias de telefone podem determinar a estrutura destes planos respeitando a regras mais flexíveis. Podem, por exemplo, extinguir a taxa de assinatura, aumentá-la, oferecer mais ou menos minutos, modificar o preço dos minutos, etc... Se as operadoras não quiserem, não precisam criar planos alternativos.

Com a mudança para minutos a Anatel passou a obrigar as companhias a oferecer dois planos: o plano básico em minutos e o PASOO. Estes dois planos têm todas as regras definidas pela agência, ao contrário dos planos em minutos, já existentes, criados pelas companhias.

O Idec recomenda que os consumidores não migrem, neste momento de transição, para os planos alternativos oferecidos pelas companhias de telefone. Isso porque a partir da mudança para minutos, o consumidor poderá pedir o detalhamento das chamadas locais nas contas de telefone e, com isso, com isso conhecer de maneira mais profunda seu perfil de consumo para escolher o plano mais econômico.

Escolhendo o Plano Básico ou o PASOO, vou poder mudar depois?
Sim, a mudança entre os planos é livre e as empresas não poderão cobrar quaisquer taxas para realizá-la.

Com a mudança, vou poder receber as minhas contas detalhadas?
Sim, mas o consumidor terá que solicitar o detalhamento à empresa. A partir da solicitação, todas as contas deverão vir detalhadas. A solicitação é gratuita.”

 

(Fonte: Idec)

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