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Fundos negam ligações com Valério

Congresso em Foco

9/9/2005 | Atualizado às 9:27

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Os três principais fundos de pensão do país, a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), a Petros (dos funcionários da Petrobras) e a Funcef (dos funcionários da Caixa), negaram ontem, em depoimento à CPI do Mensalão, qualquer tipo de favorecimento aos bancos BMG e Rural em suas carteiras de investimentos nos últimos anos. A comissão investiga se recursos dos fundos, em aplicações nesses bancos, foram utilizados no esquema de caixa dois montado pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e pelo empresário Marcos Valério Fernandes.

Wagner Pinheiro, da Petros, Guilherme Lacerda, da Funcef, e Sérgio Rosa, da Previ, também sustentaram não haver qualquer destinação de dinheiro para fins políticos. Eles asseguraram que todas as ações que tomaram foram em benefício dos fundos e dos seus associados. E que eventuais prejuízos às entidades, se ocorreram, foram em gestões passadas.

Ao mostrar gráficos, tabelas e muitos números, os presidentes da Funcef e da Previ informaram que, nos últimos anos, os fundos reduziram seus investimentos no BMG e no Rural.

O presidente da Petros declarou que o fundo aplica em CDB nos dois bancos desde 1995 e que, hoje, tem R$ 105 milhões no BMG e R$ 2,6 milhões no Rural. Wagner Oliveira disse que houve um pequeno aumento dos investimentos nos últimos anos. Segundo ele, porém, as aplicações são muito pequenas em relação ao volume total aplicado em outros bancos.

Segundo o presidente da Previ, o fundo tem aplicados em CDBs dos dois bancos apenas 3% do total que investe.

O presidente da Funcef afirmou que houve uma concentração de aplicações nos dois bancos em 1998 e 1999, com redução no ano seguinte.

Todos eles disseram que são filiados ao PT. Wagner de Oliveira, da Petros, admitiu ter sido indicado para a presidência do fundo pelo então ministro chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, Luiz Gushiken. Sérgio Rosa, da Previ, disse ter sido indicado pela presidência do Banco do Brasil e, Guilherme Lacerda, da Funcef, pela presidência da Caixa Econômica Federal.

Os três fundos confirmaram que já fizeram negócios com a Globalprev, empresa de consultoria que pertenceu a Gushiken.

Prejuízos
Os presidentes dos fundos creditaram na conta do governo Fernando Henrique eventuais prejuízos que ocorreram para os cofres dessas instituições, em gestões anteriores. "A concentração de grande parte desses investimentos que tiveram prejuízos se deu entre 1997 e 1998", afirmou Sérgio Rosa, presidente da Previ, ao revelar que um resort Costa do Sauípe, na Bahia, foi "um dos investimentos que mais deram prejuízos ao fundo em relação ao valor investido".

Guilherme de Lacerda, da Funcef, também jogou a responsabilidade para antes.. "Foi em 1996, 1997 e 1998. Esta época foi a dos investimentos malfeitos", afirmou. A deputada tucana Zulaiê Cobra (SP) saiu em defesa do partido e atacou os três dirigentes dos fundos indicados pelo PT. "É tudo mentira. Eles estão acabando com os fundos de pensão, colocando gente do PT em todos os cargos. A Petrobras está perdendo dinheiro desde 2003", disse, em relação à defasagem de preços dos combustíveis no país em relação ao mercado externo.

Caso Citigroup
O presidente da Previ admitiu que os três fundos podem comprar a participação do Citigroup na Brasil Telecom. Foi a primeira vez que um dirigente de fundo de pensão reconheceu a possibilidade de assumir a gestão da empresa. Os três diretores, no entanto, contestaram o emprego do termo "reestatização", apontado pelos parlamentares da oposição ao criticar o acordo fechado pelos fundos com a instituição financeira.

No começo deste ano, os três fundos fecharam contrato com o Citigroup para acertar a venda conjunta de suas participações para um comprador comum nas empresas Brasil Telecom, Telemig Celular e Amazônia Celular. No entanto, se não encontrarem um interessado até outubro de 2007, os fundos se comprometem a comprar a parte do Citigroup.

O relator da CPI, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), contestou as condições do acordo, que considerou prejudicial para os fundos de pensão.

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