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Evangélica e aliada de Dino: quem é Eliziane Gama, a relatora da CPMI dos Atos Golpistas

"No Maranhão a gente chama algumas pessoas de rapadura. Posso até ser doce, mas sei ser dura também", afirmou.

Congresso em Foco

25/5/2023 | Atualizado às 13:36

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Eliziane Gama. Foto: Jane de Araújo/Ag. Senado

Eliziane Gama. Foto: Jane de Araújo/Ag. Senado
Ao tomar a palavra pela primeira vez na condição de relatora da CPMI dos Atos Golpistas, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) lembrou, nesta quinta-feira (25), que não havia qualquer mulher na CPI da Covid-19. Elizane exibiu então, com orgulho, a ficha com seu nome, exaltando a presença feminina na condução das investigações da tentativa de golpe em 8 de janeiro. Mesmo não integrando o colegiado oficialmente, ela foi um dos nomes que mais se destacaram na comissão parlamentar de inquérito que apurou a atuação do governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia que deixou 700 mil brasileiros mortos. Conhecida pelo estilo aguerrido, mas também conciliador, Eliziane se filiou ao PSD este ano sob as bênçãos do ministro da Justiça, Flávio Dino, seu conterrâneo e aliado politico. A senadora deixou para trás o Cidadania, partido que hesita entre apoiar e fazer oposição ao governo e pelo qual havia construído sua trajetória política. A filiação de Eliziane foi acompanhada por Flávio Dino e pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. "A partir de hoje, o PSD será minha casa. Agradeço os convites de Gilberto Kassab, Otto Alencar, Rodrigo Pacheco e o apoio do amigo Flávio Dino. Vamos juntos melhorar nosso país", escreveu a parlamentar. Flávio Dino se tornou um dos principais alvos da oposição na CPI mista, formada por deputados e senadores, depois de ter enfrentado os atos golpistas que deixaram depredados os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e escancararam a conivência de militares e outras autoridades com as ações antidemocráticas. Após ouvir críticas da oposição na primeira reunião da CPI mista, Eliziane usou do microfone para dizer que não aceitará ser intimidada. "Estou aqui para ter responsabilidade pública com o mandato que o estado do Maranhão me mandou para cá. Meu papel como relatora vai ocorrer, minha posição vai ocorrer. No Maranhão a gente chama algumas pessoas de rapadura. Posso até ser doce, mas sei ser dura também", afirmou. A senadora se posicionou contra os atos golpistas desde o primeiro momento. Ela é autora de um projeto que institui "Dia Nacional da Resistência Democrática" em 8 de janeiro. Segundo ela, a ideia era fazer com que a data pudesse "ser lembrada pelas atuais e futuras gerações que o povo brasileiro cultua, sempre, o ideal da liberdade". Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão, Eliziane tem 46 anos. Evangélica, filha de um pastor, foi deputada federal por um mandato e estadual por dois. Por duas vezes (2012 e 2016), candidatou-se à prefeitura de São Luís. Com o destaque que conquistou na CPI da Covid-19, a senadora chegou a ser cogitada para vice na chapa de João Doria (PSDB), que acabou desistindo da disputa após divergências internas que resultaram em sua desfiliação. Em seguida, foi apontada como possível vice de Simone Tebet (MDB), em uma chapa feminina que repetiria a dobradinha feita pelas duas na CPI. Acabou preterida pelo PSDB, que indicou a também senadora Mara Gabrilli (SP). Depois de apoiar Simone Tebet na primeira rodada de votação, Eliziane se aliou a Lula no segundo turno. Posição que lhe custou nota de repúdio do Conselho Estadual das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Maranhão, que apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro. Em resposta, a senadora destacou que sempre atuou em defesa dos "valores cristãos" no Senado. "Se alguém desejar se colocar como juiz das minhas ações, precisa reconhecer que, como parlamentar, sempre lutei em defesa da vida e da família, contra o aborto, contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, contra a legalização das drogas", rebateu. No ano passado Eliziane Gama exerceu a liderança da bancada feminina no Senado. A senadora é defensora de ações afirmativas que elevem a participação de mulheres na política. É também vice-presidente da comissão externa que investiga a crise humanitária envolvendo os yanomami. Esta não será a primeira experiência da maranhense à frente de uma CPI. Em 2010 ela presidiu, como deputada estadual, a CPI de Combate à Pedofilia, que apurou 328 denúncias de abuso sexual infantil ao longo de seis meses de trabalho.  
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