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Rudolfo Lago
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Relatório da transição
27/12/2022 10:15
O ator Mario Frias passou uma temporada como secretário especial de Cultura no governo Jair Bolsonaro. Mas seu momento de maior protagonismo parece ainda ter sido a temporada em que fez par romântico com Priscila Fantin no seriado juvenil Malhação, da TV Globo. No comando da secretaria, Mario Frias também contribuiu para que o projeto de desmonte da era Bolsonaro atingisse também a cultura. É o diagnóstico que o relatório final da transição para o governo Luiz Inácio Lula da Silva faz para o seu trabalho.
"A área da cultura foi um dos principais alvos do desmonte promovido pelo governo Bolsonaro, com impactos negativos sobre o orçamento destinado à pasta, as estruturas públicas de gestão da cultura, o acesso e o exercício dos direitos culturais, e as atividades artísticas e dos trabalhadores da cultura", considera o texto. A repetição bolsonarista do discurso de que artistas eram indivíduos privilegiados, assim como seus projetos culturais, demonizando instrumentos de fomento como a Lei Rouanet, gerou fortes prejuízos para o setor. "O governo Bolsonaro amplificou o discurso de criminalização das artes e da cultura, com impactos agudos sobre artistas, trabalhadoras e trabalhadores do setor cultural", diagnostica o relatório.
Mario Frias substituiu no comando da cultura a atriz Regina Duarte, que, apesar da sua simpatia pelo bolsonarismo, ficou pouco tempo no cargo.
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Regina Duarte na cerimônia de posse com Bolsonaro[fotografo]Antonio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]"As estimativas de participação do setor cultural na economia brasileira, em 2019, variavam de 1,2% a 2,7% do PIB, sendo que o conjunto de ocupados no setor cultural representava 5,8% do total (5,5 milhões de pessoas), atuando em mais de 300 mil empresas. Com a pandemia, o faturamento do setor se aproximou de zero, já que as únicas atividades que continuaram faturando foram as relacionadas a serviços digitais, como streaming de vídeo e música", diz o texto.
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