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Cavernas

Executivo terá de explicar nova regulamentação sobre cavernas, diz PGR

Decreto do dia 12 de janeiro assinado por Bolsonaro permite a exploração de cavernas intocadas ou sem paralelo em sua região.

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

22/1/2022 16:47

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Cavernas como a Caverna do Diabo, em São Paulo, podem ser afetadas por decreto de Bolsonaro. Foto: Alexandre Machado via Flickr

Cavernas como a Caverna do Diabo, em São Paulo, podem ser afetadas por decreto de Bolsonaro. Foto: Alexandre Machado via Flickr
A Procuradoria-Geral da República cobrou explicações do Ministério de Minas e Energia e do Ministério do Meio Ambiente, assim como da Advocacia-Geral da União (AGU), a respeito de um decreto assinado no último dia 12 de janeiro e que altera a proteção das cavernas em território nacional. Uma análise sobre o texto, feita essa semana pela Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal (MPF) apontou que a norma reduz a proteção das cavernas brasileiras e ameaça áreas intocadas. Segundo os especialistas do Ministério Público, a regra não observou princípios constitucionais como o da vedação ao retrocesso ambiental e que tais equipamentos pré-históricos são bens de propriedade da União - por isso, de acordo com a Constituição, devem ser integrados ao patrimônio cultural brasileiro, sendo dever do poder público e da comunidade a sua proteção. "Nos deparamos com uma regulamentação que fragiliza ainda mais o sistema de proteção do patrimônio espeleológico, podendo ocasionar sua drástica redução com prejuízos graves à União e a todos os titulares do direito ao patrimônio natural", registra o documento. O texto editado pelo governo divide as grutas e cavas em graus de relevância máximo, alto, médio e baixo, abrindo a possibilidade de danos e ações irreversíveis em qualquer uma delas. O texto foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro - por quem Bruno Bianco, o AGU, responderá -, pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, e pela secretaria-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Dadald. O almirante Bento Albuquerque, titular da pasta desde o início do governo Bolsonaro, estava de férias no momento da assinatura. > Ajude-nos a fazer um Congresso em Foco melhor pra você
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