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Relatório do Ministério da Saúde aponta condições insalubres em postos de saúde yanomamis

Relatório da missão exploratória coordenada pelo Ministério da Saúde aponta condições insalubres em postos de saúde que atendem os Yanomamis.

Congresso em Foco

8/2/2023 16:27

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Relatório da missão exploratória coordenada pelo Ministério da Saúde aponta condições insalubres em postos de saúde que atendem os Yanomamis. Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Relatório da missão exploratória coordenada pelo Ministério da Saúde aponta condições insalubres em postos de saúde que atendem os Yanomamis. Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Uma missão exploratória coordenada pelo Ministério da Saúde encontrou condições insalubres em postos de saúde que atendem os yanomamis. A pasta divulgou nessa terça-feira (7) um relatório da missão realizada no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) da Terra Indígena entre os dias 15 e 25 de janeiro.

Entre os locais visitados pela missão estão a Casa de Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista (RR), responsável pelo apoio, acolhimento e assistências aos indígenas, e os polos bases Surucucu e Xitei. A Casai foi visitada pelo presidente Lula (PT) e diversos ministros no dia 21 de janeiro, após as primeiras denúncias da situação crítica no território Yanomami. Na ocasião, a ministra da Saúde, Nise Trindade, declarou situação de emergência em saúde pública na terra indígena.

Condições insalubres

O relatório aponta que a Casai está com uma "estrutura física precária" e lista problemas como banheiros insalubres e com sanitários quebrados, canos enferrujados, proliferação de fezes nas malocas, esgoto a céu aberto e lixo espalhado.

A Casai tem capacidade para receber cerca de 200 indígenas, mas a equipe encontrou o local com um total de 717 indígenas, entre pacientes e acompanhantes, sendo acolhidos. O relatório aponta que 148 indígenas estão de alta aguardando por transporte para retornar às suas aldeias.

"Falta logística para o retorno ao território devido à sobrecarga no transporte dos profissionais e nas remoções de casos graves. As pessoas ficam meses esperando, identificamos casos de um mês a até 10 anos de permanência na espera do retorno", afirma o documento.

Na farmácia do local, faltam medicações básicas e fármacos para tratar a malária. A sala de vacinação da Casai está desativada há mais de dois anos e faltam profissionais para realizar análises clínicas laboratoriais. O relatório ressalta que a equipe disponível no local é "insuficiente e incompleta para atendimento aos indígenas" e que os trabalhadores apresentam adoecimento pela sobrecarga e precariedade nas condições para executar suas funções.

A missão foi realizada após a denúncia dos óbitos de três crianças entre os dias 24 e 27 de dezembro do ano passado. Segundo o documento, foram abertos 17 chamados aeromédicos (com necessidade de transporte dos pacientes por avião) na ocasião que exigiam transporte imediato.

"Registra-se a expressiva insegurança alimentar e fome em diversas regiões do território Yanomami, que afetam particularmente as crianças. Alarmantes são os relatos de dificuldade de acesso a insumos de saúde para atendimento dessa população, danos nos postos de saúde e insegurança na permanência das equipes de saúde devido à existência ilegal de garimpeiros", destaca o relatório.

Também atuaram na missão a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa de Treinamento em Epidemiologia do SUS, a Organização Panamericana da Saúde (Opas), a Força Nacional de Segurança e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Confira a íntegra do relatório:

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