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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

ONG israelense condena crimes do Hamas e "apartheid" de Israel; leia nota na íntegra

Nota do B'Tselem diz que "conclamar Israel a deter a vingança não significa, de maneira alguma, mitigar o horror das ações do Hamas".

Congresso em Foco

16/10/2023 | Atualizado 18/10/2023 às 13:01

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Foto: Chris Hearn (via Unsplash)

Foto: Chris Hearn (via Unsplash)
A organização não-governamental B'Tselem divulgou uma nota condenando os ataques do grupo Hamas a Israel, mas também a resposta militar do governo israelense. Segundo a ONG, "uma injustiça não justifica outra e um crime não autoriza outro": a nota diz que "nada pode justificar" os crimes do Hamas, mas estes "não transformam os crimes de Israel - atuais e futuros - em legais ou justificáveis". A B'Tselem é uma ONG baseada em Jerusalém, com o objetivo de documentar e registrar violações de direitos humanos cometidas pelo governo de Israel. A entidade, que em seu site se apresenta como "centro israelense de informação para direitos humanos nos territórios ocupados", descreve a situação entre Israel e Palestina como um "apartheid", "indissociável das violações aos direitos humanos". Segundo a nota, "o B'Tselem defende o fim desse regime como único caminho para um futuro no qual os direitos humanos, a democracia, a liberdade e a igualdade sejam garantidos para ambos os povos; palestinos e israelenses, vivendo entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo". "Precisamos dizer o óbvio: conclamar Israel a deter a vingança não significa, de maneira alguma, mitigar o horror das ações do Hamas", diz o documento. "Criticar tanto o Hamas como Israel não representa uma simetria ou permite comparações. Não se trata de um jogo com soma zero; o volume de dor e trauma no mundo não é finito." Leia abaixo a íntegra da nota do B'Tselem.
"Sofrimento não justifica sofrimento; uma injustiça não justifica outra e um crime não autoriza outro Declaração do B'Tselem Israel está preparando o ingresso de milhares de soldados na Faixa de Gaza a qualquer momento, lançando uma invasão por terra de proporções ainda desconhecidas. Na semana passada, dirigentes políticos e comandantes militares israelenses conclamaram à vingança, prometendo arrasar Gaza e causar danos inimagináveis a centenas de milhares de civis. Precisamos pôr um fim a isso agora. No dia 7 de outubro, membros do Hamas cometeram crimes horríveis no Sul de Israel. Mataram mais de 1.300 pessoas, sequestraram mais de cem e deixaram milhares de feridos. Dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas.  A cada dia são revelados novos e horríveis detalhes. A cada dia, mais e mais famílias enterram seus entes queridos - e as histórias de sobrevivência  -, assim como o temor pelo que acontecerá com os sequestrados são trágicas e dolorosas demais para serem traduzidas em simples palavras. Nada pode justificar esses crimes. No entanto, outra campanha cruel de vingança contra os dois milhões de moradores de Gaza - atualmente em seu nono dia - com ministros e comandantes prometendo que há mais por vir, é absurda. Os crimes do Hamas não transformam os crimes de Israel - atuais e futuros - em legais ou justificáveis. Israel vem bombardeando Gaza indiscriminadamente há mais de uma semana. Os ataques mataram mais de 2.000 palestinos, incluindo mais de 700 crianças e dezenas de famílias inteiras. Bairros foram totalmente destruídos, as pessoas estão vivendo sem água e energia elétrica e há centenas de milhares de deslocados dentro de Gaza. Tudo isso é completamente proibido. E uma invasão por terra irá amplificar o horror a um grau inimaginável. Isso não deve ser permitido. Precisamos dizer o óbvio: conclamar Israel a deter a vingança não significa, de maneira alguma, mitigar o horror das ações do Hamas. Criticar tanto o Hamas como Israel não representa uma simetria ou permite comparações. Não se trata de um jogo com soma zero; o volume de dor e trauma no mundo não é finito. Sofrimento não justifica sofrimento, uma injustiça não justifica outra e um crime não autoriza outro. A vingança não pode ser um plano de Estado. Podemos - e devemos - exigir outras soluções que não sejam baseadas em mais mortes, destruição e perdas. Mas, sim, na compreensão essencial de que todos os seres humanos são iguais e têm direito à vida. Todos e cada um. O regime de apartheid e ocupação exercido por Israel é indissociável das violações aos direitos humanos. B'Tselem defende o fim desse regime como único caminho para um futuro no qual os direitos humanos, a democracia, a liberdade e a igualdade sejam garantidos para ambos os povos; palestinos e israelenses, vivendo entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo. O B'Tselem é uma organização não-governamental criada em 1989, cujo objetivo é luta contra as violações dos direitos humanos praticadas nos territórios ocupados por Israel." Por Carlos Lins.
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