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1º de Maio: falsos e verdadeiros cadáveres

A baixa adesão às manifestações do Primeiro de Maio são um sinal de cansaço da estratégia de confronto o tempo todo entre os poderes?

Rudolfo Lago

Rudolfo Lago

3/5/2022 16:14

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No linguajar da moda, as manifestações de Primeiro de Maio

No linguajar da moda, as manifestações de Primeiro de Maio "floparam". A pesquisa Genial/Quaest explica a razão. Foto: Reprodução vídeo.
No ano passado, em uma das edições do Farol Político, procuramos fazer algumas previsões de cenário para 2022, usando as cores tradicionais dos sinais de trânsito. E o Farol acenava com um sinal amarelo para a possibilidade de "conflito entre os poderes e rompimento da ordem institucional". E cravou um sinal Vermelho para o risco de "agitação social generalizada". A julgar pelo que vem acontecendo nas últimas semanas, o Farol acertou em cheio com o sinal amarelo para o risco de conflito entre os poderes e rompimento da ordem institucional. O sinal está mais que Vermelho, está roxo, para a crise entre os poderes. Mas o amarelo é ainda a indicação mais prudente para o rompimento da ordem institucional. E isso acontece porque felizmente talvez possamos passar de sinal Vermelho para sinal amarelo no risco de agitação social generalizada. Pelo menos é o que se pode depreender depois que as manifestações do 1º de Maio "floparam", usando o termo da moda. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias. Se a intenção do presidente Jair Bolsonaro e de seu grupo mais radical era transformar o 1º de Maio no primeiro ensaio de uma guerra de militâncias nas ruas do país, com uma tropas defendendo ardorosamente suas ideias e realizações prontas para rebater o ataque das outras tropas que o criticam, o resultado do domingo foi frustrante. Nem as tropas bolsonaristas foram às ruas com o entusiasmo que os organizadores esperavam nem os grupos oposicionistas pareceram dispostos a morder as iscas jogadas. Pelo contrário, a oposição parece ter começado a compreender qual é o jogo de provocação de Bolsonaro e como não cair nele. Voltemos de novo à aplicação politica das táticas militares de diversionismo e guerra dissonante. Lembrando de uma história da Segunda Guerra Mundial que agora virou filme que vai estrear nos próximos dias, O Soldado que não Existiu, estrelado por Colin Firth. O filme conta a história da Operação Mincemeat, uma incrível história da Segunda Guerra. Nessa operação, os aliados pegaram um cadáver e o jogaram no mar como se ele fosse um falso oficial com planos secretos igualmente falsos indicando um plano de invasão de territórios na Itália. Tudo fake. Os alemães encontraram o corpo do falso militar, pegaram a pasta preta em que ele levava os documentos falsos e acreditaram em tudo. Morderam a isca. Ou seja: já tem coisa de 80 anos, pelo menos, que os militares se valem de fake news nas estratégias. A novidade está na replicação dessas práticas na política. A má notícia talvez para os estrategistas de Bolsonaro é que talvez o truque tenha sido descoberto agora. E que um efeito colateral dessa estratégia de guerra comece a ser sentida. Guerras estressam. Guerras cansam. E ninguém gosta de manter guerras quando elas começam a parecer não fazer mais sentido. Na campanha de Lula, o principal adversário de Bolsonaro, vai-se consolidando a constatação de que o melhor caminho é não cair nas provocações do presidente e nas suas táticas de confrontar os poderes, especialmente o Judiciário. No fundo, o que ele faz é eleger inimigos, uma tática que costuma dar resultados na animação das torcidas. Os Estados Unidos fazem isso o tempo todo. Ao demorar para dar respostas sobre o perdão ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) era já fruto dessa constatação o que fazia Lula. Seu discurso deve centrar-se nos problemas reais do país após os mais de três anos de gestão Bolsonaro: inflação, desemprego, retorno da fome, mortes ocasionadas pela pandemia de covid-19. O que Bolsonaro faz com o perdão de Daniel Silveira é visto como o cadáver falso lançado no mar pelos aliados na Segunda Guerra Mundial: uma isca diversionista a ser mordida pelo inimigo. Por outro lado, a ausência de público expressivo do lado bolsonarista pode vir a demonstrar o estresse da sua tática. Um sinal de que, diante da falta de sentido da proposta de guerra, os brasileiros comecem a desejar paz, depois de dois anos e meio de isolamento por causa da pandemia, com todas as suas perdas, tanto as de vida como as financeiras. A covid-19 produziu mais de 600 mil cadáveres reais. Com filhos, pais, mães, outros parentes e amigos. É possível que a essa altura eles ainda de fato provoquem mais comoção que os cadáveres falsos que a tática bolsonarista possa vir a lançar no mar.
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