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Nova fase da Lava Jato mira Sistema S e advogados de Lula e Bolsonaro

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

9/9/2020 | Atualizado às 16:30

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Divulgação[/fotografo]

Divulgação[/fotografo]
Em mais uma fase da operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira (9) mandados de busca e apreensão em endereços ligados a suspeitos de tráfico de influência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de Contas da União (TCU). A operação, chamada de "E$quema S" investiga o desvio de R$ 151 milhões das seções fluminenses do Sesc, Senac, e Fecomercio - entidades que operam com recursos públicos federais. As buscas, que ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, se basearam na delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomercio no Rio de Janeiro, e que teve sua delação homologada na semana passada pelo juiz Marcelo Bretas. Um dos endereços alvos da ação policial é o escritório Teixeira, Martins Advogados, responsáveis pela defesa do ex-presidente Lula na própria Lava Jato. Leia a íntegra da denúncia oferecida pelo Ministério Público: Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, sócios do escritório, estariam diretamente envolvidos no esquema de influência, segundo a delação feita por Diniz. Outra banca citada por Diniz é o de Frederick Wassef, advogado da família do presidente da República Jair Bolsonaro, também alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira. >Sem autorização da PGR, força-tarefa da Lava Jato é prorrogada por um ano O Ministério Público Federal afirma que o alto valor destinado pelos órgãos a escritórios de advocacia - R$ 355 milhões entre 2012 e 2018- chamou a atenção dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. A investigação concluiu que o grupo criminoso produzia contratos falsos entre estes escritórios de advocacia e o sistema S, em troca de facilidades no Conselho Nacional do Sesc Nacional, no TCU e no STJ. A denúncia acusa o ex-ministro do STJ César Asfor Rocha e de seu filho, Caio César Vieira Rocha, de receberem R$2,6 milhões para exercer influência em casos no STJ. Outro que o Ministério Público acusa de receber valores indevidos é Eduardo Martins, filho do atual presidente da corte, Humberto Martins. Segundo os procuradores, Eduardo recebeu R$ 42,9 milhões em 2014, para influenciar em dois casos no STJ. O valor total, que teria chegado a Martins por meio da contratação de escritórios de terceiros, seria de R$ 77,5 milhões. A esposa do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, Adriana Ancelmo, foi acusada de desviar R$ 17,7 milhões em recursos destas entidades para o advogado Tiago Cedraz, também por serviços de advocacia jamais prestados. Tiago é filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz. O MPF apresentou denúncia contra 11 pessoas por organização criminosa - além de Diniz, Teixeira e Zanin, a lista conta com Sergio Cabral, Adriana Ancelmo e Ana Tereza Basílio, responsável pela defesa de Wilson Witzel no impeachment movido pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. >"Criminoso é o delator": veja reações à operação da PF contra advogados >PGR quer que Lava Jato equacione força-tarefa para garantir continuidade
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