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Dataprev e Serpro têm papel chave para combater desigualdades futuras

Essa forma de reverter os dados coletados em benefícios, por ora, só é realizada pelas empresas públicas. Contudo, tanto a Dataprev, quanto o Serpro, estão sob ameaça de privatização.

Salve Seus Dados

Salve Seus Dados

Renata Vilela

Renata Vilela

15/6/2022 | Atualizado às 17:04

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Dados e informações são expostos na internet[fotografo] Gerd Altmann / Pixabay  [/fotografo]

Dados e informações são expostos na internet[fotografo] Gerd Altmann / Pixabay [/fotografo]
De acordo com o professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Sérgio Amadeu, em 2020, tráfego global da Internet foi estimado em mais de 3 zettabytes, ou 3.000.000.000.000 gigabytes (GB). "Isso equivale a 32 GB para cada pessoa no planeta por mês, ou 1 GB por pessoa por dia, ou ainda 325 milhões de residências assistindo Netflix simultaneamente, durante todo o tempo", confirma o professor com dados do World Development Report 2021 Overview. Essa informação mostra que a economia digital vem orientando a economia "real", já que esse imenso tráfego é de dados, que são tratados e vendidos para diversas finalidades. Essa era informacional tem consequências hoje, e terá ainda mais no futuro. Ou seja, o impacto que vivemos hoje é apenas a ponta de um "grande iceberg", conforme explica o professor.  Esse iceberg é constituído pela  desigualdade, e a principal forma de lidar com isso é a manutenção e o investimento nas empresas públicas. No Brasil, um grande "exportador" de dados pessoais da sua população por diversos meios - principalmente por meio das plataformas digitais como Google, Facebook, Amazon, dentre outras - isso é ainda mais cruel. Isso porque, segundo Amadeu, os dados extraídos dos brasileiros pelas plataformas privadas não beneficiam em nada o País nessa nova era. E, para superar essa situação que aprofundará as relações de dominação geopolítica e econômica, é preciso que o Brasil aprenda a lidar com esses dados e tirar proveito deles para o seu próprio crescimento. Atualmente há duas empresas públicas federais que armazenam, custodiam e tratam dados da população brasileira, a Dataprev e o Serpro. As duas utilizam esses dados, muitas vezes sensíveis - como a biometria - para promover soluções tecnológicas que desenvolvam o país e a cidadania.  São mais de 5 mil serviços desenvolvidos pelas empresas nos âmbitos federal, estaduais e municipais em setores como saúde, educação, pagamento de impostos, acesso à documentos, benefícios sociais, benefícios previdenciários, dentre outros. Essa forma de reverter os dados coletados em benefícios, por ora, só é realizada pelas empresas públicas. Contudo, tanto a Dataprev, quanto o Serpro, estão sob ameaça de privatização. Com a possível mudança de "dono" das empresas - que com a privatização passarão do Estado para a iniciativa privada -  mudam também os objetivos delas: do desenvolvimento do País e o fomento da cidadania para a geração de lucros.  E o pior: lucros para os países que já detém a dianteira no processo tecno-econômico, o que ajudaria a aprofundar o abismo da desigualdade no futuro, deixando para o Brasil apenas o impacto ambiental da manutenção de grandes datacenters e a posição, subalterna, de grande exportador de dados.   O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br. > Leia mais textos da campanha Salve Seus Dados
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