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7/2/2017 7:30
[fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Para o orçamento de 2017 foi autorizado para cada bancada federal o montante de R$ 224 milhões a serem gastos com duas emendas impositivas, aquelas que o governo tem obrigação de executar, esse valor multiplicado por 27 bancadas dos estados e do Distrito Federal, atinge o montante de R$ 6 bilhões de reais. Além disso, cada parlamentar tem direito, ainda, a alocar no Orçamento da União, as chamadas emendas impositivas individuais no valor de R$ 15 milhões, multiplicado por 594 parlamentares, atinge quase R$ 9 bilhões, somando as duas despesas chegamos a cerca de R$ 15 bilhões, mais que a soma dos orçamentos de pelo menos oito ministérios. Viram só quanto dinheiro sem nenhum tipo de controle social?
A gestão compartilhada é uma experiência nova que desenvolvemos no Amapá. Favorecida pela tecnologia digital, a população faz parte dos grupos de WhatsApp e pode acompanhar cada passo do dinheiro público, até se transformar em obra ou atingir o objetivo proposto pela emenda - pois o mandato do parlamentar, o ente público executor, e o representante da empresa contratada também estão nos grupos de WhatsApp, favorecendo a transparência e o controle social das ações e, consequentemente, a utilização correta dos recursos públicos. Processos de licitação e diligências são divulgados nos grupos e em outras redes sociais, como o Facebook, onde criamos as páginas chamadas de Olho na Emenda.
O trabalho desenvolvido de forma compartilhada e coletiva facilita o processo, incentiva a participação popular, promove o debate e estabelece uma rede de comunicação, criando um espaço inovador em que colaboradores se esforçam para um bem comum. É uma gestão caracterizada pela participação de todos, evitando corrupção e desvios de ações.
Essa é a ideia que estou implementando no meu Estado, o Amapá. Uma gestão caracterizada pela participação de todos na tomada de decisões, um envolvimento consciente para se alcançar resultados positivos, onde cada agente deixa de ser passivo e se torna ativo, participativo e transformador. É um desafio, mas acredito que hoje é o caminho mais promissor para o desenvolvimento local, sustentável e acima de tudo da cidadania.
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