Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Entidades processam o Linkedin após derrubada de anúncio de vagas a ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Discriminação racial

Entidades processam o Linkedin após derrubada de anúncio de vagas a candidatos negros e indígenas

Associações entram com ação contra o LinkedIn após derrubada de anúncio de vagas a candidatos negros e indígenas

Congresso em Foco

28/3/2022 | Atualizado às 20:04

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Plataforma digital alega que reservar vagas para negros e indígenas seria forma de discriminação. Mas estatísticas oficiais mostram abismo entre negros e brancos no mercado de trabalho. Foto? Pixabay

Plataforma digital alega que reservar vagas para negros e indígenas seria forma de discriminação. Mas estatísticas oficiais mostram abismo entre negros e brancos no mercado de trabalho. Foto? Pixabay
A ONG Educafro, a Frente Nacional Antirracista e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos entraram com ação civil pública na Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo (SP) contra o LinkedIn, pedindo "reparação por dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra e ao povo brasileiro de modo geral". O processo foi movido após a rede social profissional, a maior dessa categoria no mundo, excluir a publicação de uma vaga de emprego que dava prioridade, na seleção, a pessoas negras e indígenas. A vaga foi aberta pelo Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo, conhecido como Laut, que buscava contratar profissional para a coordenação do setor administrativo e financeiro. "Como parte das ações afirmativas do Laut para valorizar a pluralidade da equipe, esse processo seletivo dá preferência a pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas", dizia trecho do anúncio. A preferência por contratar pessoas com o perfil descrito na vaga de emprego faz parte das ações afirmativas da empresa para valorizar a pluralidade da equipe. Dias depois da publicação, o anúncio foi retirado do ar por, segundo o LinkedIn, violar as políticas de serviço da plataforma, que não permitem postagens com teor discriminatório. As organizações querem que a empresa pague uma indenização de R$ 10 milhões pela exclusão do conteúdo. O LinkedIn alega que as políticas de publicação de vagas não permitem vagas que excluam ou demonstrem preferência por profissionais. De acordo com a empresa, a restrição vale para quaisquer tipos de características, sejam elas idade, gênero, raça, etnia, religião ou orientação sexual. Os autores da ação civil pública contestam a alegação da plataforma e dizem que a medida tem efeito inverso, ou seja, só reforça a discriminação racial. Veja a íntegra da ação "Em síntese: a empresa ré, que administra plataforma na internet voltada ao mercado de trabalho e à aproximação entre contratantes e candidatos a vagas de emprego, atenta contra a honra e a dignidade da população negra e indígena do Brasil, ao adotar a política de não admitir a publicação de anúncios de vagas de emprego que contenham ações afirmativas destinadas a favorecer tais categorias, como admitiu expressamente ao ser questionada por excluir, em março de 2022, publicação de uma vaga que dava prioridade, na seleção, a negros e indígenas", alegam os autores do processo. A coluna procurou o Linkedin, mas não houve retorno até o momento. O texto será atualizado caso a plataforma se manifeste. Conforme o relatório "Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira em 2021", publicado em dezembro, as pessoas negras formavam a maior parte da população desempregada, empregada com subocupações e com os menores rendimentos no país em 2020. Negros são 46% dos desempregados e, em média, ganham R$ 1,2 mil a menos que brancos. (Cynthia Araújo)
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

redes sociais desemprego racismo mercado de trabalho negros discriminação racial indígenas linkedin

Temas

Direitos Humanos Justiça Blog do Sylvio Nota

LEIA MAIS

BALANÇO DO TRIMESTRE

Desemprego fica abaixo de 6% pela primeira vez no Brasil, aponta IBGE

VIDA QUE SEGUE

Alexandre de Moraes vai a estádio horas após sanção dos EUA

Senado

Comissão de Direitos Humanos realiza audiência sobre PNDH-3

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

TROCA DE DEPUTADOS

Câmara confirma perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF

2

Vote já!

Últimas horas para votar no Prêmio Congresso em Foco: ainda dá tempo!

3

MUNDO

Alternativa local: entenda como a sanção a Moraes pode ser contornada

4

15º estado

Prêmio Congresso em Foco é o 15º maior colégio eleitoral do país

5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES